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Ford GT Mk IV: despedida do Ford GT custa mais de US$ 1,7 milhões

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O Ford GT Mk IV está limitado a 67 exemplares e presta tributo ao Ford GT 40 Mk IV original, que venceu a “24 Horas de Le Mans” de 1967. Por isso, as 67 unidades.

É isso que você leu. O carro chama-se Ford GT Mk IV e é a derradeira versão da geração mais recente do superesportivo norte-americano. Está limitado a apenas 67 unidades e presta homenagem ao Mk IV original, que venceu as 24 Horas de Le Mans de 1967. A única semelhança entre eles é o símbolo da Ford.

por Marcos Cesar Silva

O modelo está limitado ao uso em circuitos (não pode ser usado em hipótese alguma em ruas e estradas) e conta com um “pacote” aerodinâmico extremo, além de ser equipado por um motor V6 biturbo EcoBoost, com mais de 800 cv de potência.

As 67 unidades serão produzidas pela Multimatic (em colaboração com a Ford Performance), todas elas feitas de forma artesanal, e começarão a ser entregues aos clientes na metade de 2023. O preço é salgado e começa em US$ 1,7 milhões.

O Ford GT Mk IV que venceu a “24 Horas de Le Mans” de 1967.

Durante o tempo de vida desta última geração do Ford GT, a marca criou várias versões especiais do seu superesportivo, como a “Carbon Series” ou a “Heritage Edition”. Mas nenhum delas foi tão radical quanto esta.

Aliás, esta versão está até mais próxima do Ford GT (GTE) que vimos correr e vencer na “24 Horas de Le Mans” de 2016 do que da versão de rua do modelo.

“O objetivo da Multimatic era criar a versão final mais extrema do Ford GT, e o Mk IV é o resultado disso”, afirmou Larry Holt, vice-presidente executivo do Grupo de Operações de Veículos Especiais da Multimatic.

E o que muda? Com uma carroceria feita inteiramente em fibra de carbono, apresenta um conjunto de apêndices aerodinâmicos completamente novo, marcado por uma enorme asa traseira, várias tomadas de ar por toda a carroceria e por um imponente difusor de ar traseiro.

Destaque ainda para as rodas também aerodinâmicas, completamente cobertas por “calotas” que controlam o fluxo de ar em torno delas, para os faróis dianteiros pintados quase por completo na cor da carroceria e a traseira alongada, já que este Ford GT Mk IV tem maior distância entre-eixos comparado à versão de rua do Ford GT.

Para “animar” este carro nas pistas está o motor V6 biturbo EcoBoost, que encontramos na versão de produção, ainda que estas unidades contem com uma maior cilindrada, apesar da Ford não especificar. De série, este motor bloco tem 3.500 cm3 de capacidade.

Além desta modificação, este motor não precisa agora de cumprir as habituais restrições dos modelos de rua, em especial no que diz respeito a emissões, e por isso foi preparado para acima dos 800 cv de potência, que são enviados às rodas traseiras por meio de uma “verdadeira transmissão de competição”, segundo a Ford, sem detalhar do que se trata.

Nem a Ford e muito menos a Multimatic revelaram o desempenho que este modelo é capaz de alcançar, mas Larry Holt fala em “níveis de performance sem precedentes”, e por isso as expectativas para este GT Mk IV são as mais altas possíveis.


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