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Acidente, e a Toyota foi condenada a pagar US$ 242 milhões de indenização

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Nos Estados Unidos, a Toyota foi considerada culpada num processo judicial relativo às consequências de um acidente com um Lexus ES300, que causou lesões em duas crianças que viajavam nos bancos traseiros.

A justiça americana é conhecida por aplicar penas com pesadas indenizações às empresas quando considera que elas não cumpriram com as suas obrigações para com os clientes. Por isso a Toyota tornou-se o mais recente exemplo disso. A marca foi condenada a pagar US$ 242 milhões a uma família, devido às consequências de um acidente que aconteceu em 2016, no qual esteve envolvido um Lexus ES300 de 2002.

No caso, agora julgado no Estado do Texas, as autoridades consideraram que a marca devia ter informado aos seus clientes sobre potenciais lesões causadas (como veio a ocorrer), por defeitos nas estruturas colocadas no encosto dos bancos dianteiros.

Elas servem para minimizar problemas para os passageiros da frente, como o efeito-chicote do pescoço em colisões, mas isso teria acontecido às custas da menor proteção dos que viajam logo atrás.

As autoridades consideraram que foi isso mesmo aconteceu na colisão deste Lexus ES300, com consequências físicas que ficarão para sempre nos dois filhos do casal que colocou a marca nos tribunais.
Dos US$ 242 milhões da milionária indenização imposta à Toyota nos Estados Unidos, US$ 144 milhões são pelo fato do tribunal considerar que a marca foi negligente ao não informar sobre o risco elevado que estes bancos representavam para a segurança, e mais US$ 92 milhões destinados aos cuidados médicos, danos psicológicos e compensação do grau de incapacidade física das crianças.
Frank Branson, advogado da família, afirmou que, em relação aos bancos que causaram as lesões, a marca sabia que eles eram “um perigo e a Toyota tinha conhecimento disso”.

Da parte da marca foi um responsável de comunicação nos Estados Unidos, Eric Booth, que respondeu. Ele declarou que “embora respeitemos a decisão do juiz, continuamos a crer que as lesões foram resultado de fatores específicos desta colisão muito severa, e não de um defeito de fabricação do Lexus ES300”.


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