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Apple ou Google? Carlos Ghosn não tem medo

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O chefão da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou que os grandes construtores de automóveis não devem temer as grandes marcas tecnológicas e as suas propostas para o setor, mas sim que devem ser aceitos como parte necessária para a própria evolução dos veículos e da sua transformação no âmbito da sociedade moderna.

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“Tem havido muita conversa sobre a chegada de novos concorrentes que prometem uma nova abordagem sobre aquilo que um carro pode ser. Muito desse desconforto sobre isso resulta da emergência rápida de novas tecnologias e dos chamados serviços de mobilidade”, explicou Ghosn na abertura do Salão de Nova Iorque, revelando a sua opinião sobre a tendência futura do setor automotivo.

Para o chefão da Aliança Renault-Nissan e também presidente da Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA), fabricantes como a Apple ou a Google não têm a intenção de chegar ao meio automotivo como construtores, uma vez que a margem de lucro é muito pequena, mas ao invés disso poderão trazer grandes inovações tecnológicas em parceria com os próprios fabricantes de automóveis. Ghosn reforçou a sua convicção alertando que algumas dessas empresas, como a Apple, poderiam facilmente adquirir um fabricante de automóveis se assim desejasse e se fosse seu objetivo tornar-se fabfricante de automóveis: “Já o poderiam ter feito isso”, constatou.

Sobre o rumo que o automóvel irá sofrer nos próximos anos, diante das novas tecnologias e necessidades ambientais, afirmou que “três forças –eletrificação, condução autônoma e conectividade– irão mudar a nossa indústria de forma que apenas agora começamos a imaginar. Mas mais do que temer as novidades e o futuro, penso que a nossa indústria não tem outra escolha se não abraçá-las”.


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