Tecnologia

Baterias dos elétricos VW serão feitas na China

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Enquanto o assunto “carro elétrico” continua proibido no Brasil e as montadoras fingem desconhecer o assunto, no resto do mundo o tema é notícia diariamente. A Volkswagen, por exemplo, dentro de seu plano de carros elétricos para até 2025, investirá US$ 2,2 bilhões  em 10 novas fábricas de baterias, a começar pela China.

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A China foi o país escolhido pelo Grupo Volkswagen para receber uma ou mais fábricas de baterias, dentro do plano de médio prazo de “eletrificação” dos carros da empresa. Um dos responsáveis da marca, citado pela imprensa europeia, explicou que o Grupo VW prevê inaugurar 10 fábricas de baterias, cada uma implicando investimento de US$ 2,2 bilhões, o que equivale ao total de US$ 22 bilhões. A produção de baterias próprias será um passo importante em termos industriais, tendo em conta que a VW estima lançar 30 novos elétricos até 2025. Nessa altura, os alemães querem vender entre dois e três milhões de carros 100% elétricos ou híbridos plug-in.

O governo chinês vê este acordo com bons olhos, uma vez que também precisa de mais carros elétricos nas ruas, para combater os elevados níveis de poluição nas suas principais cidades. Aliás, os carros feitos naquele país com pelo menos 50 km de autonomia em modo elétrico são abrangidos pelo programa “New Energy Vehicles”, que se beneficiam de incentivos fiscais.

Entretanto, de acordo com a imprensa da Europa, o governo chinês está estudando a hipótese de dar mais poder poder aos investidores estrangeiros, que atualmente só podem estar presentes naquele mercado por meio de joint-ventures com construtores locais. As novas regras poderão implicar na distribuição de 50% das ações. A Geely, atual dona da Volvo, é uma das que apoia esta ideia, defendendo que isso obrigará a buscar maior competitividade. Já a associação de fabricantes chineses está contra esta ideia, acreditando que tal decisão faria com que os construtores locais seriam “engolidos” pelos estrangeiros, que poderiam tornar as suas operações independentes. O mais provável é que Pequim fique com um aumento percentual dos grupos estrangeiros nas joint-ventures.

Assim, você deve continuar se conformando com seu carrinho 1.0 flex de R$ 70 mil, enquanto a vida passa na TV…


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