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CARROS BRASILEIROS EM XEQUE LÁ FORA

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Deu no site do diário norte-americano Detroit Free Press:  a nova geração de carros fabricados no  Brasil são os culpados pela alta taxa de mortalidade do País. Graças a uma classe média em expansão, o Brasil é o quarto maior mercado de veículos do mundo,  e quatro modelos mais vendidos por aqui falharam testes de colisão independentes. O jornal ainda denunciou que as estradas aqui são notoriamente perigosas. Assim o  Brasil acaba com uma taxa de mortalidade de tráfego quase quatro vezes maior do que os EUA, quando ponderados para a disparidade no tamanho de duas populações de condução.

As montadoras, por sua vez, dizem que seus produtos atendem ou superam as leis de segurança no Brasil – graças ao Inovar-Auto, a partir do próximo ano, os fabricantes serão obrigados a instalar airbags dianteiros e freios ABS. Por outro lado, há ainda aqueles que dizem  que essas mudanças não são suficientes para ter um impacto significativo sobre a taxa de mortalidade do país. Testes independentes descobriram que quatro dos carros mais vendidos no Brasil receberam uma humilde estrela no ranking de acidentes.

Para agravar o problema é o fato de que os fabricantes estão mais interessados em ganhar mais dinheiro, daí o porquê de deixa-los mais baratos e menos seguros. O Detroit Free Press as  afirma ainda que os fabricantes  ganham cerca de 10% de lucro em veículos fabricados no Brasil em comparação a 3%  de modelos norte-americanos e uma média de 5% a partir de carros montados em outros países. Veículos importados de outros mercados são mais propensos a ter equipamentos de segurança que atendam às normas mais rigorosas.

JFF


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