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Changan é outra chinesa que desembarca na Europa: 300 mil carros até 2030. E de olho no Brasil…

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A marca chinesa de automóveis Changan (antiga dona da Chana) cresceu, se atualizou e agora se prepara abrir, ainda este ano, uma subsidiária na Europa. A marca pretende ainda estudar a abertura de uma fábrica naquela região, onde espera vender 300 mil veículos até 2030. Atualmente, a Changan é uma das principais montadoras da China, maior até do que a GWM, mas tem uma operação pequena e discreta no Brasil, por meio de importadores independentes. A empresa já manteve contato com os governadores de São Paulo e Goiás, com a ideia de montar uma fábrica por aqui. Um de seus carros, o Oshan X5, já foi visto em testes por aqui.

por Marcos Cesar Silva

De acordo com documentos para os investidores, citados pelo portal de notícias econômicas Yicai, da China, a Changan vai lançar as suas marcas elétricas Deepal, Changan Qiyuan e Avatr na Europa este ano. A empresa, sediada em Chongqing, no centro daquele país, iniciou no ano passado uma estratégia global para desenvolver o seu negócio de maneira internacional e construir fábricas no Exterior. Enquanto a sua estratégia na Europa se concentrará nos veículos elétricos, os planos da Changan para a América Central e do Sul são para os veículos com motor de combustão, com planos para vender cerca de 200 mil unidades até 2030.

A informação surge poucos dias depois da Comissão Europeia ter anunciado taxas alfandegárias (leia-se impostos) adicionais sobre os carros elétricos chineses, o que, segundo analistas, poderá impulsionar a abertura de fábricas na Europa por parte dos fabricantes chineses, uma vez que os veículos de marcas estrangeiras produzidos localmente não seriam contabilizados como importados e não estariam sujeitos a estas tarifas. É o famoso “tiro no pé” dado pelas desesperadas marcas europeias.

Outros fabricantes de automóveis chineses, como a SAIC, a BYD e a Chery, também anunciaram planos para abrir fábricas na Europa, enquanto a Leapmotor utilizará as fábricas europeias da Stellantis, que agora detém 51% da sua divisão internacional.

É como sempre dizemos, “enquanto uns choramingam, outros vendem lenços”…


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