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Chevrolet apresenta o Bolt EV -elétrico- que custa R$ 175 mil

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A General Motors iniciou a pré-venda do Bolt EV, seu primeiro carro elétrico no Brasil, ao preço de R$ 175 mil. Esta ação envolve 25 concessionárias em 12 cidades: São Paulo, Campinas e São José dos Campos (SP); Rio de Janeiro (RJ); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Curitiba (PR); Porto Alegre (RS); Florianópolis e Joinville (SC); Recife (PE) e Vitória (ES). O modelo pode ser reservado nas 25 concessionárias especializadas no produto ou pelo site da marca. Importado, as entregas começam no começo do próximo ano. A garantia do carro é de três anos e das baterias é de oito anos.

fotos: Fábio Gonzales e Marcos Cesar Silva

O modelo foi apresentado em 2016 nos Estados Unidos. O Bolt EV (de “electric vehicle”) tem motor elétrico de 203 cv com torque de 36,7 mkgf. Com isso acelera de zero a 100 km/h em cerca de 7 segundos e a velocidade máxima fica em 148 km/h, para não exigir muito das baterias. A autonomia é de 416 km pelo padrão norte-americano.

O sistema de regeneração de energia conta com o modo One Pedal Driving, onde é possível dirigir usando só o acelerador; para frear basta tirar o pé do acelerador para a velocidade ser reduzida rapidamente e o regenerador entrar em ação. Assim, os freios podem ser acionados apenas em frenagens mais fortes.

As concessionárias iram comercializar por R$ 8.300 recarregador rápido, tipo Wallbox, para uso doméstico, que é quatro vezes mais rápido que uma tomada 220V normal. Nesse último caso, com uma hora de recarga o carro pode rodar cerca de 40 km e a recarga completa leva 10 horas. Em pontos de alta tensão bastam 30 minutos para obter autonomia de 160 km. O Bolt tem garantia de três anos para o veículo e de oito anos para as baterias de íons de lítio.

 

 

O Bolt será vendido inicialmente em versão única Premier, e é muito bem-equipado, com 10 airbags, assistente de permanência na faixa, alertas de ponto cego e de tráfego traseiro cruzado, frenagem automática com detecção de pedestres, assistente de estacionamento e câmeras de alta definição para visão em 360 graus. Tem ainda faróis de xenônio, rodas de 17 polegadas com pneus que vedam furos e partida do motor por controle remoto.

 

O interior traz painel de instrumentos digitais configurável, multimídia My Link com tela de 10,2 polegadas, acesso ao Apple Car Play e Android Auto e sistema de som Bose, retrovisor central com tela que projeta imagens da parte traseira em visão grande angular, carregador de celular sem fio, bancos revestidos de couro com aquecimento e ventilação e freio de estacionamento elétrico.

O Bolt tem 4,17 metros de comprimento e 2,60 m de distância entre eixos e pesa 1.600 kg, por causa das baterias. A GM informa capacidade de bagagem de 478 litros (1.603 com banco rebatido).

 

 

Os primeiros carros com energia alternativa, nos anos 1990, fossem elétricos ou híbridos, tinham aparência de veiculos de filmes de ficção cientifica e desenhos que chegavam a chocar, justamente para marcar o diferencial e exaltar uma suposta modernidade. Exemplo disso são os primeiros Toyota Prius e, mais recentemente, os esquisitos BMW i3 e i5. Mas este tipo de carro já está com desenho mais normal e são comuns em mercados de Primeiro Mundo.

O Chevrolet Bolt EV, por exemplo, vai passar batido no trânsito no Brasil, misturando-se com outros compactos atuais, com motor a combustão. Cada vez mais os elétricos serão vistos como carros comuns. Melhor ainda quando o volume de produção e a benevolênca do governo em termos de impostos baixar os preços a níveis normais.

 

 


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