Tecnologia

Continental apresenta pneu que enche sozinho e em movimento

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Vira e mexe surge no noticiário o “pneu do futuro”. Nada mais justo, pois o conceito básico dos pneumáticos -como acontece também com os limpadores de para-brisa- pouco mudou. Agora a novidade é o Conti C.A.R.E.. E qual sua vantagem? A capacidade de ajustar a pressão do pneu de forma ativa. Uma evolução do discutido tema “estocar o vento”…

O recente Salão de Frankfurt não focalizou apenas novos modelos automóveis e eletrificação. A Continental, fornecedora de diversos componentes para a indústria automotiva, mais conhecida pelos seus excelentes pneus, revelou um protótipo do que poderá ser o “pneu do futuro”, o Conti C.A.R.E.

C.A.R.E. é uma sigla que significa Connected (conectado), Autonomous (autônomo), Reliable (confiável) e Electrified (eletrificado), ou seja, foi desenvolvido tendo em conta um futuro contexto onde o automóvel é elétrico, autônomo e conectado, tanto para uso privado como para mobilidade partilhada.

 O objetivo é o de conseguir um gerenciamento otimizado do pneu, garantindo sempre o desempenho desejado.
 

Mas o principal truque do Conti C.A.R.E. é a sua capacidade de ajustar a pressão de forma ativa. A roda incorpora bombas, onde a força centrífuga gerada pelo movimento circular das rodas atua sobre a bomba de ar, gerando o ar comprimido necessário.

Continental Conti C.A.R.E.

Esta tecnologia, denominada PressureProof, consegue assim manter a pressão ideal de forma constante, abrindo possibilidades para a redução de emissões de CO2; circular com pressões abaixo das indicadas influencia o consumo de forma negativa, o que eleva as emissões de dióxido de carbono (CO2). Caso o pneu esteja com excesso de ar, o sistema é capaz de extraí-lo e armazená-lo num pequeno depósito integrado, que será reutilizado em caso de necessidade.

Quando veremos esta tecnologia equipando os automóveis que dirigimos? É pergunta ainda sem resposta. Por enquanto o “pneu do futuro” Conti C.A.R.E. não passa de um protótipo ainda em desenvolvimento. Mas não deixa de ser interessante.


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