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CRISE ENGOLE PEUGEOT-CITROËN

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PSA: prédio em Paris vendido.

A situação é, no mínimo, dramática. A dívida do grupo PSA (Peugeot-Citroën) só aumenta, devido ao fraco desempenho do mercado europeu e do francês em particular, e essa é a grande preocupação da administração do  grupo. Por isso, estão sendo tomadas medidas duras para evitar que a empresa quebre, entre elas a venda da sede do grupo em Paris, um edifício emblemático, com 45 anos.

O belíssimo prédio, localizado a 700 metros do Arco do Triunfo e da Champs Elisees, vai ser vendido por 245,4 milhões de Euro à Ivanhoe Cambridge, empresa imobiliária do grupo financeiro “Caisse de Depot e Placement du Quebec”. No prédio, trabalham 1900 funcionários, a maioria dedicada à holding PSA e à marca Peugeot. Finalizada a venda, o grupo PSA não vai mudar de endereço, pois irá alugar o mesmo edifício pelos próximos nove anos.

Pátios lotados, vendas em baixa: crise.

Esta venda faz parte de um amplo plano de venda de património, colocado em ação pelo grupo PSA após os prejuízos terem duplicado no segundo semestre de 2011, chegando aos astronômicos 3,4 bilhões de Euro.

Depois de lançar na bolsa de valores 1 bilhão de Euro em ações (dos quais a General Motors comprou o suficiente para ficar com 7% do capital do grupo), estes quase 250 milhões de Euros servirão para atenuar o desespero do grupo. No Brasil, Peugeot e Citroën seguem na mesma balada,
perdendo mercado a cada dia. Fica claro que, em termos de crise e possibilidade de desaparecimento, as marcas Peugeot e Citroën são as bolas da vez.


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