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Cuidado: cadeirinhas infantis são reprovadas em testes

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A PROTESTE avaliou diversas cadeirinhas para crianças de 0 a 36 kg e, como nas outras três avaliações, nenhuma chegou perto da nota máxima.

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Diversas cadeirinhas infantis vendidas no Brasil não oferecem proteção adequada para as crianças em caso de acidente automotivo. Relatório divulgado pela PROTESTE (Associação de Consumidores) envolveu nove modelos destinados a bebês de até 3 anos. Apesar de aprovadas pelo Inmetro, nas avaliações da PROTESTE os resultados foram considerados “preocupantes”.

Nenhuma cadeirinha alcançou a nota máxima de segurança, só uma garantiu proteção na simulação de impacto lateral, teste que não faz parte das exigências necessárias para homologação desse tipo de cadeirinhas no Brasil. Pior: dois modelos de cadeirinhas não suportaram o impacto frontal e simplesmente quebraram.

A bateria de testes contemplou duas das cinco classes de cadeirinhas existentes no mercado: 0+ (de 0 a 13 kg, peso médio de bebês entre 0 e 1 ano) e 1 (9 a 18 kg, o peso de crianças entre 9 meses e 3 anos). Também entraram na avaliação modelos que combinam os dois tipos (0+/1, de 0 a 18 kg).
Diferente do Inmetro, que realiza o teste de batida frontal a 50 km/h, com as cadeirinhas fixadas nos bancos traseiros, a PROTESTE simulou impactos frontais a 64 km/h (de acordo ccom a Latin NCAP para crash tests); os laterais são feitos a 28 km/h. Nas avaliações foi usada uma estrutura de carroceria semelhante ao Volkswagen Golf. A escala de avaliação é de “Ruim”, “Fraco”, “Aceitável”, “Bom” e “Muito bom” nas avaliações específicas, contempmando com estrelas na análise geral.

COLISÃO FRONTAL

No impacto frontal, houve grande deslocamento do boneco nos modelos Baby Style Cadeira 7000, Chicco Xpace e Galzerano Orion Master. Neste último, a parte traseira se rompeu perto do cinto de segurança da cadeirinha. Na Baby Style 333, a presilha lateral quebrou, jogando o boneco bruscamente para os lados. Ocorreu muito movimento também com Chico Eletta e Nania Cosmo SP Ferrari.

Os resultados foram ainda piores no teste de colisão lateral, que ainda não é exigido pelo Inmetro para cadeirinhas vendidas no Brasil e que lutaremos para que seja incluído no país.

IMPACTO LATERAL

A única cadeirinha com proteção lateral aceitável foi a Bebe Confort Axiss. Nos modelos Burigotto Touring SE 3030 e Lenox Casulo, houve forte contato da cabeça do boneco com a lateral da porta. Os demais, ruins, tiveram um choque menos intenso. Para mais proteção, instale a cadeira no centro do banco traseiro, caso o carro tenha cinto de três pontos, pois o cinto abdominal não a prende com firmeza.

INSTALAÇÃO

Por não adotarem o simples e eficente sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas, a mais complicada de instalar foi a Baby Style 333, pelas dificuldades em passar o cinto pelos caminhos e ajustá-lo. Os resultados melhoraram ao colocar a criança na cadeirinha, em que Baby Style Cadeira 7000 e Galzerano Orion Master exigiram mais força para bebês mais pesados.

(Fonte: PROTESTE).

Fica a nossa dica: ao transportar seu filho no carro, reze, triplique a atenção e dê preferência às cadeirinhas vendidas no mercado norte-americano, que são muito mais seguras e muito mais baratas.

CONFIRA OS RESULTADOS


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