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Dieselgate: escândalo da Volkswagen respinga em outras marcas

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Não é segredo para ninguém que  o escândalo das emissões de poluentes da  Volkswagen, que popularmente ficou conhecido como “Dieselgate” e até rendeu um documentário -“Na rota do dinheiro sujo”- que pode ser visto no Netflix, afetou outros fabricantes, que foram investigados por vários governos, especialmente o alemão. Existem muitas empresas suspeitas de possíveis fraudes de emissões, incluindo a Porsche, cujos escritórios foram vasculhados por investigadores há alguns meses, atrás de softwares  fraudulentos.

Agora, os  resultados da investigação nos escritório de Stuttgart comprovaram que houve desvios parciais das regras durante os testes de gases poluentes de vários veículos fabricados desde 2009, especialmente aqueles relacionados a óxidos de nitrogênio.

 

O resultado doeu no bolso: uma multa de US$ 600,8 milhões à Porsche, dos quais US$ 596,4 milhões são devidos a uma parte dos lucros obtidos pela empresa e o restante a uma “negligente violação” dos deveres da marca. Em outras palavras, por não impedir que seus veículos tirassem proveito de softwares ilegais.

A Porsche aceitou a multa com o objetivo de arquivar o processo aberto pela Procuradoria Alemã, e por isso não apresentará qualquer alegação ou recurso. Afinal, os motores a diesel que a Porsche usou no Cayenne e no Panamera eram fabricados pela Audi (ambas do Grupo VW) e, desde 2018, esse motor não está presente nesses modelos.


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