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EIS O NOVO CHEVROLET NACIONAL: SPIN

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A General Motors está surpreendendo no Brasil com sua sequência de lançamentos em menos de um ano. Começou com o Cruze, depois Cobalt, S10, Cruze Sport6 hatch, Sonic e, agora, a minivan. Sai de cena de uma só vez a Meriva e a Zafira, e em seu lugar entra este MPV (multi purpose vehicle).

O novo Chevrolet Spin foi todo desenhado, desenvolvido e produzido no Brasil, de pára-choque a pára-choque, e usa a mesma plataforma do Cobalt. Ele é fruto do trabalho do centro de desenvolvimento da GM Brasil, em São Caetano do Sul, SP, um dos cinco centros de desenvolvimento que a empresa tem no mundo.

 O Chevrolet Spin que já está nas concessionárias, tem motor 1.8 Econo.Flex, com opções de transmissão manual e automática –esta última de seis velocidades– e duas versões de equipamentos e acabamento: LT e LTZ. Pode acomodar cinco ou sete passageiros. Além do mercado brasileiro, o Chevrolet Spin será comercializado em outros países da América do Sul e na Ásia. A produção inicialmente será na fábrica de São Caetano do Sul.

Para atender a versatilidade com conforto, baixo custo de manutenção e economia de combustível, a engenharia de powertrain da Chevrolet otimizou o motor 1.8 Econo.Flex. Esse motor tem coletor de admissão em plástico, com um novo ressonador, que garante menor ruído de aspiração e melhor distribuição do torque, além de conferir melhor dirigibilidade, acelerações mais uniformes e menor consumo de combustível, o que combinado com o tanque de combustível de 53 litros, se traduz em excelente autonomia. 

NOVIDADES NO MOTOR

O Econo.Flex apresenta evolução do sistema drive-by-wire, de última geração, que possibilita respostas mais rápidas ao acelerador e que trabalha integrado ao System Zero, tecnologia 100% desenvolvida pela GM, que gerencia o motor baseado no torque. Para completar, o 1.8 Econo.Flex conta com o coletor de escapamento estampado em aço inox, mais eficiente no atendimento as novas leis de emissões.

Com essas tecnologias, o 1.8 Econo.Flex desenvolve 108 cv de potência máxima com etanol e 106 cv com gasolina, ambos a 6.200 rpm. O torque máximo é de 17,1 mkgf com etanol e 16,4 mkgf com gasolina, sempre nas 3.200 rpm. Vale ressaltar que 90% do torque está disponível entre 2.500 e 4.700 rpm, garantindo força e elasticidade e conferindo excelente dirigibilidade.

O Spin vem equipado com transmissão manual de cinco velocidades (F17 Geração 1.5) ou a caixa GF6, de seis marchas, já conhecida por equipar o Cruze e o Sonic. A transmissão manual recebeu importantes melhorias para equipar o modelo.  A primeira delas são os novos seletores de engate, que conferem menor esforço e maior precisão nas trocas de marcha. Ela conta também com sincronizadores triplos que permitem trocas mais esportivas e sem “arranhar” as marchas.

Já a transmissão GF6 –automática de seis marchas e que oferece trocas no modo sequencial- conta com o sistema adaptativo de trocas de marcha e módulo de controle integrado, que elimina cabos entre o módulo e a transmissão e também o freio motor; mesmo quando o motorista alivia o pé do acelerador, mantém a marcha, dando a sensação de maior controle do veículo.

A transmissão automática ainda conta com o conversor de torque com embreagem EC3, que traz menor consumo de combustível e trocas de marchas mais suaves, graças a uma embreagem hidráulica interna ao conversor que se acopla a cobertura frontal, evitando o escorregamento do conjunto e aumentando a eficiência da transmissão.

DESENHO NACIONAL

A exemplo do que aconteceu com o Cobalt, o Spin foi totalmente desenhado e projetado no Brasil. Com linhas robustas, o Spin chega ao segmento como um modelo familiar com leves ares aventureiros, ideal para quem quer viajar, passear com a família ou simplesmente fazer uso do veículo no dia a dia. Na dianteira, o Spin tem a tradicional grade bipartida da Chevrolet combinando com faróis de desenho atual e afilados, com os refletores aparentes, o que reforça a personalidade e visual únicos.

A lateral é bem marcada pelo desenho, com linhas bem definidas na região dos pára-lamas –cmo o Cobalt- e visual mais robusto, também definido pela linha de cintura mais alta. Já a traseira tem detalhes bem cuidados, onde as lanternas têm superfícies especialmente desenhadas para trabalhar o fluxo de ar. Uma saliência faz com que a turbulência do ar passe longe das lanternas, evitando que as mesmas fiquem sujas e menos eficientes no caso de chuva e sujeira. O spoiler incorporado na tampa traseira também foi desenhado para melhorar a penetração aerodinâmica do novo MPV.

POR DENTRO

O interior do novo Chevrolet Spin foi bem cuidado.  Construído sobre uma plataforma com entre-eixos de 2.620 metros, oferece espaço para até sete ocupantes na versão LTZ e para cinco na versão LT. São 32 porta-trecos espalhados por dentro.

A disposição dos bancos, por exemplo, mostra o cuidado com o projeto. No Spin LTZ, as três fileiras de banco estão dispostas em formato de “teatro”, ou seja, a terceira fileira de bancos é mais alta que a central que, por sua vez é um pouco mais alta que a primeira, privilegiando o espaço e a visibilidade para os ocupantes.

O porta-malas do Spin tem grande capacidade carga. O MPV pode levar, por exemplo, uma bicicleta sem que ela seja desmontada no seu interior. Com sete ocupantes, a capacidade de carga é de 162 litros.  Com cinco, salta para 710 litros, podendo chegar até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos. 

No total, o Spin LTZ tem 23 diferentes combinações de posições de bancos. Chama a atenção o porta-luvas na parte superior do painel e também o espaço nas portas dos ocupantes que andam na frente, que comportam até uma garrafa de dois litros de água.

Além destes diferenciais, o interior do Spin oferece –em todas as versões– acabamento caprichado. Colaboram para isso o painel em dois tons e acabamentos prateados e cromados que se destacam e estão presentes nas maçanetas, no volante, nos botões do rádio e do ar-condicionado, na alavanca de câmbio, no freio de estacionamento e nas saídas de ar.

Para completar, o interior do Spin oferece ainda boa dose de tecnologia e modernidade. Tem entrada USB para o rádio, computador de bordo e o painel combinando –como ocorre no Cobalt– mostradores analógicos (conta-giros) e digitais (velocímetro). Os mostradores do Spin contam com grafia exclusiva e utilizam a iluminação Ice Blue, presente em outros modelos da linha Chevrolet.

BOM DE PISTA

O Spin foi desenvolvido aqui, mas para ser comercializado em outros países, teve extenso programa de testes. Ele passou por quatro diferentes continentes,e os testes sempre foram liderados por engenheiros da GM do Brasil.

O Chevrolet Spin tem na dirigibilidade um de seus pontos fortes. Mesmo apresentando centro de gravidade mais elevado que o do Cobalt, ele oferece estabilidade e conforto, semelhantes ao do sedã, graças ao bom acerto de suspensão. Mesmo com a posição mais elevada de dirigir, o Spin transmite segurança ao volante. A direção hidráulica oferece boa dose de firmeza em velocidades mais elevadas e é suave em manobras.

Outra qualidade que se nota ao volante do Spin é o fato dele ser extremamente silencioso. A engenharia brasileira dedicou boa parte do trabalho ao isolamento acústico do MPV. Os esforços foram concentrados na parte de vedação –guarnições de portas e borrachas de vedação e também nos revestimentos internos– como os da parede corta-fogo. O trabalho ainda foi além: o projeto do Spin conta com vedações na estrutura da carroceria na região da soleira da porta e “coluna B” que impedem a passagem de ruídos para outras partes do carro.

VERSÕES

Todas as versões são bem equipadas de fábrica. A LT, de entrada, tem ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, EBD, duplo airbags, vidros e travas elétricas, ajuste de altura do banco do motorista e do volante, luz de pisca auxiliar e rodas aro 15. O Spin LT ainda pode ser opcionalmente equipado com rodas de alumínio, rádio com CD Player, MP3 e Bluetooth, transmissão automática de seis marchas e controle automático de velocidade.

A versão LTZ oferece todos os itens que a LT tem e ainda conta com a terceira fileira de bancos integrada, com rack de teto, computador de bordo, sensor de estacionamento e controles no volante. Como opcional, pode ser equipada também com a transmissão automática de seis marchas e com o controle automático de velocidade.

Para os que querem personalizar seu veículo, a Chevrolet  oferece uma boa lista de acessórios para o Spin, que vão desde ponteira cromada do escapamento até os frisos laterais pintados na cor da carroceria. Tem ainda farol de neblina (para a LT apenas), tapetes em carpete, protetores de plástico para os pára-choques dianteiro e traseiro e também telas de DVD de sete polegadas para os encostos de cabeças traseiros.

O Chevrolet Spin será comercializado nas cores Branco Summit, Preto Global, Bege Desert, Azul Macaw, Prata Polaris, Cinza Mond, Cinza Rusk e Verde Lotus. O preço vai de R$ 45 mil  (a LT básica) a R$ 55 mil (LTZ) completa. A previsão inicial da GM é de vender 2800 Spin por mês.

– Leia mais em AUTO&TÉCNICA e SUPER CHEVY.


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