Tecnologia

Enfim, o limpador de pára-brisas evoluiu

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Um item do automóvel que parecia impossível de evoluir, diante da sua condição de simplicidade x eficiência, finalmente vai entrar na era tecnológica. A Tesla -sempre ela!- obteve a patente do seu projeto de raios laser para limpar o vidro dianteiro dos automóveis.

por Marcos Cesar Silva

Trata-se de “um sistema de limpeza para veículos”, que recorre a “um conjunto de ‘varas’ ópticas que emitem raios de laser para sobre uma parte do vidro, deletando detritos”, pode ler-se no pedido de patente.

A fabricante de automóveis pretende, portanto, introduzir o limpador de pára-brisas a laser nos seus carros e, que sabe, disponibilizar a tecnologia para outras marcas.

Mas, além desta patente, a Tesla está desenvolvendo também o limpador eletromagnético de pára-brisas, de aparência futurista, mas ainda assim mais realistas do que raios laser, comenta a imprensa internacional.

Com a mesma patente, a Tesla defende que a tecnologia pode também ser utilizada em painéis solares e telhados, entre outras aplicações.

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O limpador de pára-brisas é quase tão antigo quanto o automóvel. O equipamento foi concebido em 1903 pela norte-americana Mary Anderson, e a inventora patenteou o produto apenas dois anos depois, em 1905. O projeto surgiu da observação e estudos de Anderson sobre um recurso para melhorar a visibilidade durante um passeio de bonde pelas ruas de Nova Iorque (Estados Unidos).

Mary Anderson observou que, no decorrer do percurso, o condutor interrompeu a viagem várias vezes para remover a neve que se acumulava no para-brisa. Foi então que a norte-americana idealizou uma lâmina de borracha presa a um braço metálico, movimentado por uma haste. O recurso foi adotado por Henry Ford, na época o proprietário da Ford, e passou a equipar o Modelo T. Oito anos mais tarde, todos os veículos dos Estados Unidos já saiam de fábrica com o limpador de para-brisa.


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