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Dieselgate 1: FBI acusa seis executivos da Volkswagen; um já está preso

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Depois de Oliver Schmidt, preso quando estava de férias em Miami e acusado de conspirar para evitar que a agência reguladora norte-americana pudesse descobrir o software ilegal usado pela Volkswagen em 2014, são mais cinco os executivos de primeiro nível do Grupo VW que estão sendo acusados pelo FBI (Federal Bureau of Investigation).

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Fraude é a justificativa comum às acusações feitas a mais cinco executivos importantes do Grupo Volkswagen. Além de fraude, há ainda a acusação de violação da “Lei do Ar Limpo”. Todos os acusados estão ligados aos departamentos de engenharia e desenvolvimento de motores do Grupo.

De acordo com o New York Times, Heinz-Jakob Neusser (que trabalhou no marketing da VW), Richard Dorenkamp, Jans Hadler (ambos estiveram no departamento de desenvolvimento de motores), Bernd Gottweis (departamento de qualidade) e Jurgen Peter, são os acusados. Este último com a particularidade de ter sido o principal porta-voz da Volkswagen para lidar com as agências reguladoras.

O responsável da Volkswagen para que a empresa respeitasse as lei das emissões dos Estados Unidos, Oliver Schmidt, foi preso no sábado último e assim continuará até ser apresentado a um juiz na próxima semana. Esta primeira prisão faz parte de uma investigação criminal do caso das emissões poluentes da VW, conhecido como “Dieselgate” ou “Escândalo Volkswagen”.

O antigo executivo da marca foi preso sob a acusação de, deliberadamente, ter tentado enganar os oficiais reguladores durante as primeiras investigações do “Dieselgate”. Ele classificou omissões em vários testes como “falhas técnicas” ao invés de admitir que foram causadas pelo software ilegal que enganava os testes de emissões.

Tanto o FBI como os advogados de Oliver Schmidt ainda não fizeram nenhuma declaração sobre esta detenção. O atual preso compareceu perante o parlamento britânico nos meses seguintes à VW ter admitido a violação das regras de emissões nos Estados Unidos e foi o primeiro a dizer que as ações da VW na Europa não eram nesse sentido, tecnicamente, ilegais.


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