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ESCÂNDALO VW: BRASILEIRA NO BANCO DOS RÉUS

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Até Viagra a VW pagou para seus convidados...

Lembra do escândalo envolvendo a Volkswagen em 2005? Pois a situação continua complicada. Um novo processo judicial relacionado com esse escândalo de corrupção da Volkswagen começou nesta terça-feira (27/03), sete anos depois da divulgação de denúncias sobre subornos, viagens de luxo e serviços de prostitutas pagos com dinheiro da empresa alemã. Até Viagra a montadora pagou para seus convidados, entre eles sindicalistas brasileiros.

A brasileira Adriana Barros: muita história para contar.

 Quem estará sentada no banco dos réus de Wolfsburg é a brasileira Adriana Barros, que era amante do antigo presidente do comitê da empresa, Klaus Volkert, acusada de cumplicidade em desfalque em 26 casos. Adriana, agora com 47 anos, teria recebido 250 mil Euro da Volkswagen sem ter apresentado à companhia nenhuma prestação de contas, segundo a acusação oficial.

Além disso, a brasileira cobrou da Volkswagen despesas de vôos, estadias em hotéis caros e cursos de línguas no valor de 100 mil Euro. A acusada apresentou um recurso à condenação de um ano de liberdade condicional vigiada, que recebeu em julho de 2008.

O início do novo processo foi retardado pelos problemas na entrega da documentação necessária que estava no Brasil, segundo disse um porta-voz da justiça de Wolfsburg, cidade onde se encontra a sede da Volkswagen.

No final de fevereiro de 2008, a justiça alemã condenou Volkert à prisão e o antigo diretor de recursos humanos da empresa, Klaus-Joachim Gebauer, a um ano de liberdade condicional no terceiro processo por corrupção na companhia.

Volkert havia cobrado e recebido bonificações extraordinárias de quase 2 milhões de Euro do antigo diretor de recursos humanos, Peter Hartz, que foi condenado a dois anos de liberdade condicional e a pagar multa de 576 mil Euro por 44 casos de desfalque.

Hartz, acusado de favorecer membros do comitê de empresa no escândalo de corrupção, reconheceu ter pago elevadas somas de dinheiro a Volkert e a Adriana entre 1994 e 2005, e considerou que “comprou” sindicalistas com a mordomia. Gebauer foi quem organizou as viagens de luxo, festas com prostitutas e presentes às custas da Volkswagen, depois que Hartz lhe pediu que tratasse “generosamente” alguns executivos da empresa.


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