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Escândalo VW: “eu já sabia”, afirmou Michael Horn

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Michael Horn, chefão do Grupo Volkswagen da América do Norte, admitiu nos Comitê de Energia e Comércio e Subcomitê de Supervisão e Investigações dos Estados Unidos, que tinha conhecimento da existência de um sistema que permitia aos motores diesel enganarem os limites de emissões de NOx estabelecidos pela lei local desde 2014.

Michael-Horn

“Em 2014, quando o estudo da Universidade de West Virginia foi publicado, me foi informado que havia a possibilidade de algumas emissões não estarem em conformidade com a lei, e que isso seria remediado. Fui informado também que os regulamentos da EPA incluíam várias penalidades para todos aqueles que não cumprissem com essas mesmas normas estipuladas e que os engenheiros da VW iriam trabalhar em parceria com outras agências para resolverem o problema. Mais tarde, ainda em 2014, fui informado pelas equipas técnicas que havia um plano específico para colocar todos os motores em conformidade com a lei”.

Durante todo o seu discurso, o representante pediu as suas mais “sinceras desculpas”, enfatizando que “este não é o Grupo que conhece e com que trabalha há mais de 25 anos” e que não é de todo uma atitude consistente para uma marca que abraça tantas causas ambientais.

Tal como é reforçado por todas as equipes de comunicação e seus representantes, Horn também explicou mais uma vez que a segurança de todos os veículos não está posta em causa e que a marca tem como objetivo recuperar a confiança de todos os seus clientes, concessionários, fornecedores, parceiros e reguladores. “Estamos determinados a fazer as coisas bem feitas, o que inclui aceitar todas as consequências dos nossos atos, providenciando uma solução rápida e cômoda para todos os envolvidos. Queremos reconstruir a reputação de toda a nossa empresa”.


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