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Escândalo VW: Portugal também aperta o cerco ao dieselgate

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O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Portugal, Paulo Núncio, afirmou que eventuais impostos em atraso e benefícios fiscais terão que ser regularizados pela Volkswagen após as averiguações que estão sendo feitas, relativas ao caso da fraude nas emissões poluentes.

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“No final deste processo, se for determinado que existem impostos em atraso, estes terão que ser regularizados”, disse o secretário de Estado em coletiva de imprensa, no final de mais uma reunião do grupo de trabalho constituído para acompanhar as consequências do escândalo das emissões dos carros da marca alemã.

Paulo Núncio lembrou que a situação est’a sendo acompanhada de perto pelo Governo e pela Autoridade Tributária e que as novas informações obtidas dão conta de que a fraude pode envolver também emissões de CO2, que terão implicações fiscais, em Portugal assim como em outros países europeus.

A marca já assumiu perante o governo português que se responsabiliza por todos os custos relacionados com este processo, ou seja, pelos impactos técnicos, ambientais e fiscais.

Em 18 de setembro foram tornados públicos os resultados de testes de emissões de poluentes de modelos equipados com motores diesel do grupo Volkswagen, relativamente às marcas Volkswagen, Audi, Seat e Sköda, concluindo-se pela existência de carros equipadas com um software que permite a manipulação de informações relativas à emissões de poluentes. Sem rodeios: fraude.

O grupo alemão admitiu a existência de 11 milhões de carros nestas circunstâncias, e em Portugal, de acordo com informação divulgada pela SIVA, representante das marcas Volkswagen, Audi e Sköda, estima-se que existam cerca de 94 mil carros afetados, mais 23 mil da marca Seat, totalizando 117 mil veículos.

Se o Brasil resolve, via BNDES, cobrar a conta da Volkswagen….


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