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FIA volta a discutir fechamento dos cockpits

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948x624Depois dos acidentes de Henry Surtees na Fórmula 2 em 2009, Jules Bianchi na Fórmula 1 no ano passado e de Justin Wilson na Indy no último domingo, voltou o velho debate em torno da necessidade de proteger mais os pilotos, em especial com carros de Fórmula fechados.

O tema voltou a ser discutido e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou que vai retomar os testes com várias sugestões para a proteção dos habitáculos dos monopostos. Os primeiros testes já foram feitos e revelaram alguns obstáculos. O maior de todos foi a dificuldade em retirar o piloto do carro em caso de emergência.

A FIA considera que um eventual atraso da equipe médica em atender o piloto, porque não consegue proceder à remoção do cockpit, pode trazer consequências graves. Entre os vários exemplos encontra-se o acidente entre Fernando Alonso e Kimi Räikkönen no último Grande Prémio da Áustria. Segundo a FIA, em caso de emergência a retirada do finlandês do seu carro teria sido mais demorada.

O outro desafio é encontrar uma solução que não prejudique o espetáculo. Além disso, as equipes (e não só elas) defendem que o cockpit fechado é desvirtuar a essência da Fórmula 1, que já teve o ruído dos motores modificado.

Os testes acontecerão em setembro e serão avaliados alguns conceitos, desde a cobertura no estilo de aviões caça até uma espécie de arco proposto pela Mercedes.

Na imagem, o estudo do holandês Andries van Overbeeke sobre o que poderia ser o Fórmula 1 perfeito, já com cockpit fechado.


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