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Fórmula 1: chefão da Ferrari pediu demissão

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O carro é lento, nasceu mal, os pilotos não conseguem nada e quem paga a conta é o chefe. Stefano Domenicali demitiu-se do cargo de chefe de equipe da Ferrari na Fórmula 1, depois de uma reunião com o presidente da marca italiana, Luca di Montezemolo.

Embora não tenham sido explicadas as razões para a demissão de Domenicali, a falta de competitividade demonstrada no início desta temporada no Mundial de Fórmula 1 e as críticas do presidente Luca di Montezemolo -que foi embora da pista a 12 voltas do fim do GP de Bahrein, considerando sofrível o comportamento das Ferrari numa temporada já com três etapas realizadas- são os motivos apontados para a decisão do ex-chefe de equipe.

A Ferrari ocupa apenas o quinto posto no Mundial de Construtores, com mais de 60 pontos de diferença da Mercedes, enquanto Fernando Alonso é quarto colocado no Mundial de Pilotos, 40 pontos atrás do alemão Nico Rosberg.

“Não gosto de ver a Ferrari nestas condições. É preciso melhorar o motor e o pessoal da fábrica tem de se empenhar em garantir um grande salto qualitativo”, explicou Luca di Montezemolo. “Não esperava muito deste último GP, mas  queria muito mais do que isto. É penoso ver uma Ferrari tão lenta nas retas”, concluiu.

Segundo os jornais italianos, o substituto pode ser Marco Mattiacci, que não tem ligações anteriores com o automobilismo e foi presidente e diretor-executivo da Ferrari North America até ao último final de semana.

Domenicali, que trabalhava para a Ferrari desde 1991, assumiu o cargo de chefe de equipe em 2008, ocupado o lugar que pertencia ao francês Jean Todt, e logo no primeiro ano conquistou o Mundial de Construtores, com Kimi Raikkonen e Felipe Massa. Porém, depois disso, a Ferrari nunca mais conquistou nenhum campeonato na Fórmula 1, nem mesmo o de pilotos, tendo o último o de 2007 com Raikkonen.

Resumindo: “todos estão mais rápidos que você, Ferrari. Entendeu”?


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