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DIESELGATE FCA: Europa cobra explicações e problema pode chegar ao Brasil

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A União Europeia requereu à Itália que apresente provas que desmintam a acusação da Alemanha de que a Fiat Chrysler teria usado um dispositivo ilegal para reduzir os níveis de emissões dos motores diesel de alguns dos seus modelos, entre os quais o Fiat 500X, afirmou a agência Reuters. A exigência surgiu poucas horas depois da acusação da EPA, a agência de proteção ambiental dos Estados Unidos, colocando grande pressão sobre a Fiat Chrysler e fazendo aumentar a incerteza quando à existência -ou não- de um software fraudador nos motores dos veículos de ambas as marcas.

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A Alemanha pediu à Comissão Europeia que faça a intermediação com Itália, que tem rejeitado repetidamente as alegações de instalação de um software para enganar os testes de emissões na mais recente geração dos motores turbodiesel 2.0 litros instalados nos Fiat 500X e do seu parente norte-americano e brasileiro Jeep Renegade (mais o Compass e a pick-up Fiat Toro) e do furgão comercial Dobló.

Na sequência dos problemas detectados nos motores turbodiesel do Grupo Volkswagen, no final de 2015, a autoridade alemã para os veículos motorizados KBA iniciou testes aos motores de modelos de várias marcas, entre as quais a Fiat e Chrysler, do Grupo FCA.

No mesmo sentido dos resultados apurados pela KBA, também os testes realizados no Fiat 500X no laboratório de testes de veículos da União Europeia, localizados em Milão, teriam detectado níveis de emissões que uma fonte de Bruxelas (sede da Comunidade Europeia) explicou à Reuters como “suspeitos”-

A EPA norte-americana acusou a Fiat Chrysler de instalar um software ilegal disfarçado em vários veículos, com o objetivo de alterar os testes e reduzir os níveis de emissões nas avaliações de labiratório. A agência afirmou que o problema deverá atingir 104 mil pick-ups e SUVs vendidos nos Estados Unidos nos últimos dois anos.


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