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Escândalo VW: chefão alerta para tempos dificeis

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Matthias Müller, o novo chefão do Grupo Volkswagen, afirmou que alguns dos veículos afetados pela frade precisarão mais do que uma simples atualização de software, e que todos os investimentos que não sejam absolutamente necessários serão cancelados ou adiados.

“Em alguns veículos também serão necessárias modificações de hardware”, adiantou o responsável, citado em comunicado divulgado pelo Grupo Volkswagen. Estas alterações, que serão avisadas previamente a todos os clientes lesados, podem representar gastos ainda maiores do que o esperado. Por esse mesmo motivo, a empresa reconhece que o seu futuro é incerto. O corte de gastos do fabricante terão que ser grandes, dadas as consequências e proporção da crise, ainda que Müller saiba que não poderá “economizar o futuro”.

A marca já reservou cerca de US$ 7,5 bilhões para as primeiras despesas e reparações, embora saiba esse valor não é suficiente para cobrir os estragos mecânicos e/ou legais.

Projetos como a fábrica do México que seria inaugurada em março do próximo ano, deverão sofrer atraso. Neste caso em especial, o investimento naquele país era de US$ 1 bilhão de dólares. Reduzir as despesas de compra e os próprios investimentos e patrocínios estão também nos planos da direção do Grupo.

No encontro que aconteceu entre o CEO e 20 mil trabalhadores da marca em Wolfsburg, Matthias Müller pediu coragem e determinação para os tempos duros que se aproximam: “Podemos e vamos ultrapassar esta crise”.


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