Tecnologia

Gás e híbridos indicam o futuro dos automóveis

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Estudo recente da Bosch mostra que tipo de motorizações são mais vendidas hoje e quais as tendências para o futuro em todo o mundo. 

2012 Honda Civic Natural Gas

Um em cada cinco veículos novos vendidos no Japão é híbrido; a China é o país onde mais se vendem automóveis a gasolina; na Europa e India, a tendência indica crescimento para os modelos equipados com motores diesel, e no Brasil não se fala em nada aém dos motores flex. Estas são algumas das conclusões de um estudo recente encomendado pela Bosch, que mostra as preferências em tipo de motorizações e tendências em todo o mundo.

Partindo da estimativa feita pela Bosch de que em 2020 serão vendidos mundialmente cerca de 113 milhões de veículos, a marca prevê que, deste total, 6,5 milhões seja de híbridos, 3 milhões de híbridos plug-in e 2,5 milhões de veículos totalmente elétricos. O Japão domina atualmente as vendas de motorizações híbridas.

O estudo explica também que quase 100% dos veículos vendidos na China têm motor a gasolina –porcentagem que se situa nos 75% nos Estados Unidos e Japão. Já nos mercados europeu e indiano, as vendas de veículos equipados com motores a diesel representam hoje 50% do total, sendo apontados como grandes vantagens sobre as alternativas a gasolina o consumo 25% menor e o torque em média 40% superior.

Outra área analisada diz respeito aos motores movidos a gasolina e álcool (etanol), veículos especialmente utilizados no Brasil, com os Estados Unidos ocupando a segunda posição nesta preferência. “Nos últimos anos”, afirma o estudo, as vendas deste tipo de motor cresceu 25% em todo o mundo.

Os resultados destacam ainda os veículos movidos a gás natural, colocando-os como ”uma das tendências que tem ganho maior destaque em nível mundial”, com vendas crescendo em 25% e quotas de mercado significativas em alguns países, como é o caso da Coréia do Norte, onde já representam 11% das vendas. Os veículos a gás “são até 50% mais econômicos que os equivalentes a gasolina e podem reduzir as emissões de CO2 até 25%”, conclui o estudo.


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