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Giulia chega com jeitão de M3 para ressuscitar a Alfa Romeo

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A Giulia chega para ressuscitar -mais uma vez- a Alfa Romeo. E com a missão de ser uma espécie de M3 italiana. É o primeiro sedã de tração traseira da marca italiana em muitos anos, e chega ao mercado como primeiro produto da nova fase da empresa. Isso significa a responsabilidade de iniciar uma série de outras novidades. 

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Ao comemorar 105 anos de idade, a Alfa Romeo está lutando para recuperar não só o fôlego, mas também o prestígio que perdeu pelo caminho, parte devido a modelos mal nascidos e em grande parte, a decisões estratégicas desastrosas que quase colocaram um ponto final na história centenária cheio de momentos de glória, em vendas e nas pistas.

Para este relançamento, a Fiat -dona da Alfa Romeo- não deixou por menos. Reuniu todo o seu know how, uma pitada da Ferrari e apresentou a Giulia como “um dos mais brilhantes exemplos de excelência em automóvel”. Para o impacto ser ainda maior, apresentou a Giulia na sua versão mais radical, a QV – Quadrifoglio Verde.

A ficha técnica promete: 510 cv de potência máxima, torque rotulado de “generoso” (mas não divulgado ainda) e apenas 3,8 segundos para acelerar de zero a 100km/h. Apesar dos valores de desempenho virem do motor V6 turbo –desenvolvida em parceira com a Ferrari– serem bastante generosos, a Alfa Romeo garante que a Giulia é mais eficiente que os seus concorrentes: Mercedes-Benz C63 AMG, BMW M3 ou Cadillac CTS-V. Em termos de consumo, a eficiência em parte se deve ao sistema de desativação de cilindros.

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Para acompanhar todo esse ímpeto e respeitar o legado da marca, a distribuição de peso do Alfa Romeo Giulia é de 50/50. Outra novidade é utilização de materiais como fibra de carbono e alumínio na construção do chassi, para chegar ao peso total de apenas 1530kg.

A Giulia conta ainda com a nova suspensão Multilink atrás e Double Wishbone na frente, junto com a direção elétrica para melhor precisão ao volante. Associado a esta maravilha mecânica está o sistema Torque Vectoring, que permite ao diferencial traseiro decidir quanta potência distribuir por cada roda, ajudando nas situações de menos tração e em pilotagem mais esportiva.

O sistema de freios desenvolvido especificamente para esta versão e trabalha em conjunto com o controle de estabilidade. Já o recurso DNA oferece vários modos de condução (Dynamic, Natural, Advanced Efficient e Racing). Estarão também disponível motores de quatro cilindros turbo a gasolina e diesel, e ainda a opção de tração integral.

Do interior ainda não há imagens oficiais, mas espera-se que seja construído com materiais de alta qualidade. Tudo isso são boas notícias para os fãs da indústria automotiva, que podem estar presenciando o renascimento de uma marca histórica como poucas.


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