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Kia, Fiat, VW, Benz…corrupção na FIFA usava marcas de carros…

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Os responsáveis pelos subornos na FIFA utilizavam nomes de marcas de carros para esconder a identidade dos presidentes de federações que recebiam ilegalmente verbas pelos seus votos.

A FIFA tem estado envolvida num imenso escândalo relacionado com a organização dos campeonatos mundiais de futebol. Neste exato momento, acontece um processo judicial em solo norte-americano onde são acusados vários ex-presidentes de federações de futebol sul-americanas, incluindo -claro- o Brasil.

Segundo as informações mais recentes, a forma utilizada para esconder a identidade de vários destes dirigentes que, alegadamente, receberam dinheiro para ajudar a levar o Mundial de 2022 para o Qatar, foi trocar o nome deles pelo de marcas de automóveis.

Segundo se apurou, “Honda” era a forma utilizada para identificar o antigo chefão da Federação do Paraguai, Juan Angel Napout. Já quando era dito “Fiat”, o receptor do suborno seria o presidente da federação peruana, Manuel Burga. Também o homem que dirigia os destinos do futebol na Venezuela, Rafael Esquivel, estaria envolvido, sendo conhecido como “Benz”, e amealhou US$ 750 mil.

Entre os codinomes descritos na planilha apresentada à justiça norte-americana, o ex-presidente da Federação Equatoriana de Futebol, Luis Chiriboga, era o “Toyota” e recebeu pagamento de US$ 500 mil. Os pagamentos foram relacionados ao código “Q2022” que, tudo indica, está relacionado à compra de votos para a escolha do Qatar como sede da Copa de 2022. A votação ocorreu em 2010.

Também há dirigente identificado pelos codinomes “VW” (Carlos Chávez, da Federação Boliviana de Futebol); “Kia” (Sergio Jadue, da Associação Nacional de Futebol Profissional, do Chile); “Peugeot” (Jose Meiszner, secretário geral da Conmebol); e “Flemic” (Luis Bedoya, da Federação Colombiana de Futebol). Para os brasileiros, provavelmente “Lada” seria um bom codinome…

Sem dúvida uma curiosa forma de esconder o envolvimento de altos dirigentes que, como já explicamos, votaram a favor -e cometendo crimes- na escolha do Qatar como sede para o Campeonato Mundial de Futebol de 2022.

Em tempo: a foto dos Smart é puramente ilustrativa.

 


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