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LANÇAMENTO: picape BYD Shark híbrida

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A primeira picape híbrida plug-in do mercado brasileiro é a BYD Skark, que acabou de ser lançada. O modelo importado, de atuação global, chega com o objetivo de conquistar espaço num mercado conservador e exigente, trazendo bom nível de tecnologia embarcada e bem equipada, sem contar o powertrain eletrificado. A nova picape híbrida -recarregável- faz parte de uma otimista estratégia da BYD, tem versão única e custa R$ 379.800. Mede 5,45 metros de comprimento e tem distância entre eixos de 3,26 m, a capacidade é de cinco ocupantes, carga útil de 835 kg, volume de carga de 1.450 litros e capacidade máxima de reboque de 2.500 kg.

O powertrain é composto pelo motor de 1500 cm3 de 180 cv, que trabalha em conjunto dois motores elétricos, resultando na potência máxima combinada de 437 cv e 65 mkgf de torque, também máximo; a BYD divulgou como “o primeiro sistema híbrido elétrico longitudinal (EHS) do mundo”. Este sistema é alimentado por uma bateria com 29,6 kWh de capacidade e tem três modos de condução (Areia, Lama e Neve). A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 5,7 segundos e o consumo é de 24 km/l de gasolina. A bateria “Blade” permite excelente autonomia combinada, de 840 km, e de 100 km no modo puramente elétrico. A recarga de 30% a 80% consegue ser feita em apenas 20 minutos usando um carregador rápido.

A Shark tem suspensão independente, tração nas quatro rodas e é montada na plataforma DMO (Dual Mode Off Road), que alia tecnologia híbrida com as funções off-road. Esta plataforma também usa a tecnologia “cell to chassis” (CTC), reduzindo o peso e aumentando a rigidez. “Cell-to-chassis” é o sistema onde as células de bateria individuais são integradas em um sistema modular, que é então conectado ao chassi ou plataforma do veículo.

O sistema modular normalmente inclui componentes adicionais, como sistemas de resfriamento, eletrônica de controle e recursos de segurança. Neste desenho, as células de bateria são conectadas ao sistema modular, que é então montado no chassi. Esta abordagem é frequentemente usada em veículos híbridos, onde o sistema de bateria não é tão crítico para o desempenho do veículo e pode ser otimizado para custo e confiabilidade. Entre as vantagens do CTC temos o melhor aproveitamento de espaço, reforço na estrutura e redução de peso; como desvantagens há a maior dificuldade de reparo e substituição e fabricação mais complexa.

A carroceria é estruturalmente reforçada, composta por 54% de aço de alta resistência. Em termos de segurança, a Shark tem seis airbags e um bom “pacote” de auxílios de condução, que inclui Aviso de Colisão Frontal (FCW), Cruise Control Adaptativo (ACC) e Sistema de Navegação Inteligente (ICC), entre outros.BYD Shark - motorização

O principal lançamento de 2024 da BYD chegará ainda a diversos mercados globais onde a empresa atua. No Brasil, desembarcou para tentar incomodar picapes já tradicionais nesse segmento, como Toyota Hilux, Ford Ranger e Chevrolet S10, e ainda tentar seduzir novos consumidores, oferecendo uma picape eletrificada de amplo alcance. A BYD afirmou que estuda produzir a Shark no Brasil. 

Segundo a marca chinesa, os clientes que fizeram a pré-reserva para a compra do modelo receberão um kit de energia solar da marca, carregador portátil de 3,5 kW e seguro total grátis por um ano. Na lista de equipamentos, temos ainda sistema de som com oito alto-falantes, head-up display, chave NFC, sistema de câmeras 360º e recarga sem fio para smartphone, entre outros mimos. A BYD Shark já pode ser encomendada (pelo preço de R$ 379.800) nas plataformas digitais da empresa ou na crescente rede de concessionárias, disponível em três cores: preto, azul e branco.


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