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Luto no rali: morreu o sueco Bjorn Waldegaard

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O primeiro campeão mundial oficial de rali, Bjorn Waldegaard, não conseguiu ganhar a mais importante corrida de sua vida, derrotado por um câncer agressivo que deteriorou sua saúde de forma dramática nos últimos tempos. Assim, aos 71 nos, morreu um dos grandes nomes da história dos ralis.

Depois de estar presente no recente festival de Goodwood, ao volante de um seu antigo carro de rali, o Toyota Celica TwinCam Turbo, Bjorn Waldegaard foi forçado a cancelar a sua participação numa prova de rali com carros clássicos, que vai ser disputada em setembro no Reino Unido. A necessidade de aumentar o ritmo dos tratamentos sinalizava que o sueco estava realmente mal.

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O piloto foi o primeiro Campeão do Mundo de Ralis, em 1979, tendo a seu lado Hans Thorszelius em todas as provas daquela temporada, excepto no “1000 Lagos”, onde foi Claes Bilstam quem ocupou o posto de navegador, tendo terminado a prova no terceiro lugar.

Waldegaard conduziu carros tão diferentes, do Ford Escort RS ao Mercedes 450 SLC, no ano em que foi campeão por apenas um ponto de vantagem sobre Hannu Mikkola. O Escort foi usado nas provas européias e a Mercedes nos duros e velozes ralis africanos, contabilizando uma vitória no Rali da Acrópole e outra no Rali do Quebec.

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Foi o único título importante ganho por Waldegaard, que ficou conhecido pelas suas atuações nos ralis disputados na África, onde em 25 participações naquele continente, venceu por sete vezes (quatro no Rali Safari e três no Rali da Costa do Marfim). A sua carreira terminou em 1992, mas a paixão pela piulotagem o levou para as provas de carros clássicos. Com 68 anos venceu o East African Safari Classic ao volante de um Porsche 911 SC.

A notícia de sua morte chocou os fãs do automobilismo.


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