Tecnologia

Marcas: o primeiro carro elétrico a gente nunca esquece…

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Os fabricantes de automóveis começaram a fazer experiências com baterias há décadas, desde o final do século 19. Embora as diferenças em relação ao desempenho em comparação com os carros atuais sejam marcantes, é preciso levar em conta que, até o início dos anos 1920 existiam cerca de 300 marcas de carros elétricos espalhadas pelo mundo. Com a descoberta de petróleo no Texas, o foco dos fabricantes de automóveis mudou, e o que hoje -os carros elétricos- são a solução do futuro breve, a história poderia ser diferente caso não se perdesse quase um séclo de desenvolvimento.

AUTO&TÉCNICA traz os 11 principais trabalhos de diversas marcas, num período mais moderno, em relação aos carros elétricos. Trabalhos estes que deram origem aos atuais automóveis movidos a eletricidade.

BMW 1602 Elektro-Antrieb – 1972

carro elétrico

A BMW buscou analisar nos anos 1970 a viabilidade da aplicação da tecnologia elétrica para o uso diário, criando um sedã de 43 cv e uma bateria de 12 volts que pesava a bagatela de que 350 kg, que lhe dava autonomia de apenas 30 kg. Além disso, eram necessárias 14 horas para recarregar a bateria em uma tomada convencional.

General Motors EV1 – 1996

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Bem à frente do seu tempo, a General Motors produziu o EV1 em série por três anos, e cerca de 1.100 unidades deixaram a fábrica. Tinha 137 cv, graças aos quais acelerava de zero a 100 km/h em nove segundos. Suas baterias de chumbo-ácido pesavam 500 kg e permitiam que ele rodasse entre 110 e 160 km por carga. Estranhamente a GM abortou o projeto e decidiu destruir todos os exemplares, menos um, pois os contratos de arrendamento -com os quais os proprietários os haviam adquirido- terminaram .

Honda EV Plus – 1997

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O compacto da Honda foi pioneiro em certos aspectos, como a troca de baterias de chumbo-ácido para baterias de níquel. Tinha 66 cv e chegava a 130 km/h, mas se destacava pela autonomia de 125 km, que em condições favoráveis ​​poderia ser ampliada para 170 km. Apenas 300 cópias foram feitas, e foram alugadas aos interessados.

Kia Venga EV – 2010

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O Venga foi apresentado no Salão de Genebra como um protótipo e, em última análise, não se tornou modelo de produção. Sua abordagem está mais próxima dos modelos elétricos atuais do que os outros modelos da nossa lista: seu motor tinha 110 cv, acelerava de zero a 100 km/h em 11,8 segundos, podia chegar a 140 km/h e usava baterias de 24 kWh, com autonomia para até 180 km.

Mercedes-Benz Electro 190E – 1990

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A marca alemã decidiu testar a viabilidade da tecnologia elétrica criando um protótipo que usava dois motores, um em cada roda traseira, com 44 cv de potência no total. Eles eram movidos por uma bateria de cloreto de sódio e níquel, que garantia autonomia de 110 km graças à ajuda de um sistema de freio regenerativo.

Opel Elektro GT – 1971

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Feito a partir do atraente Opel GT, o Elektro GT usou um sistema de propulsão 100% elétrico: dois motores de 120 cv, que foram combinados com baterias de níquel-cádmio. Embora não tivesse muita autonomia (apenas 44 km), era bastante rápido, pois ia de zero a 100 km/h em 6 segundos e atingia a velocidade máxima de 189 km/h.

Peugeot VLV – 1941

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Diante da escassez de combustível por conta da Segunda Guerra Mundial, a Peugeot desenvolveu um veículo elétrico leve, projetado para cumprir tarefas essenciais, como serviço postal ou transporte de médicos. Ele pesava apenas 365 kg, seu motor tinha 3,3 cv de potência, autonomia de 80 km e atingia 36 km/h de velocidade máxima.

Porsche P1 – 1898

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Também conhecido como Egger-Lohner C.2 Phaeton, foi o primeiro veículo desenhado por Ferdinand Porsche e encomendado por Ludwig Lohner, que considerava as carruagens puxadas por cavalos coisa do passado. Seu motor elétrico desenvolvia tinha 3 cv, embora oferecesse picos de até 5 cv e podia chegar aos 35 km / h. A bateria pesava 500 quilos e permitia que ele rodasse 80 km.

Olympic Electric Seat Toledo – 1992

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Este Toledo foi desenvolvido para os Jogos Olímpicos de Barcelona, de 1992, ​​acompanhou a tocha e até fez o percurso da maratona. Tinha só um pouco mais de alcance: apesar de suas baterias pesarem 500 quilos, a autonomia era de 65 km. Além disso, com seu motor de 20 cv, a velocidade máxima era de 100 km/h.

Toyota iQ EV – 2012

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A Toyota percebeu que a melhor área para aplicar a tecnologia elétrica era a urbana, onde sistemas como a frenagem regenerativa são mais bem usados. Por isso, pegou o então menor modelo da sua linha e instalou um motor de 64 cv com uma bateria de 12 kWh, que permitia rodar até 85 km.

Volkswagen Kombi T2 Elektro – 1972

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O furgão Volkswagen Kombi sempre foi um veículo altamente versátil, e tem a honra de ser o primeiro veículo elétrico da história da marca. Em 1972, a versão Camper foi levada para desenvolver esta versão elétrica, com um motor de 22 cv e baterias de 850 kg foram acoplados (mais pesadas que um Fusca da época). Ele era capaz de atingir 70 km/h e sua autonomia era de 70 km.


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