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Menos poluição: a COP 21 e os automóveis

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A COP 21, Conferência das Nações Unidas para o Clima, deu origem ao primeiro acordo mundial contra o aquecimento global. Este documento tem como principal objetivo controlar o aumento da temperatura média do planeta, para que não seja maior do que dois graus centígrados, até o final do século, em relação à era pré-industrial.

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Com entrada em vigor em 2020, este pacto criado por 195 representantes de todo o mundo abre caminho para a diminuição das consequências do aumento do efeito de estufa, “mas não é a meta”, reforçou o presidente francês François Holland, durante o discurso de apresentação do texto final. Os esforços que estão agora sendo discutidos não serão os suficientes para impedir que o aumento da temperatura até o final do século baixe, no mínimo dois graus centígrados, sendo que neste acordo o valor ideal é 1,5 oC.

Para isso, todos os países deverão diminuir para um terço a quantidade de emissões produzidas assim que possível, para um equilíbrio entre aquilo que é emitido e a capacidade de absorção por parte da atmosfera.

Um dos pontos chave para o sucesso do acordo é a fiscalização e controle das emissões de cada país, por meio de inventários, para que possa ser feita a correta sequência dos passos dados nos planos nacionais elaborados em 187 dos 195 Estados presentes.

As exigências estão divididas em três tipos: os países desenvolvidos terão de dar informação completa sobre o cumprimento das suas metas, enquanto os emergentes têm menor exigência e os mais pobres têm nível mínimo de obrigações. A Índia e a China são os países que maiores esforços terão de fazer, por serem os mais poluentes.

Com atualizações de cinco em cinco anos, este acordo é uma mensagem clara para a indústria mundial, entre elas a automotiva, que contribui em grande escala para a emissão de gases poluentes para a atmosfera, por meio da utilização de motores de combustão. O investimento na eletrificação do mercado automóvel torna-se assim quase obrigatório depois desta reunião histórica, que Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, afirmou enviar uma “mensagem clara aos mercados”.


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