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Mercado cubano: 50 carros e quatro motos em seis meses

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Janeiro de 2014 foi um marco para os cubanos: o governo local acabou com as restrições e permitiu a venda livre de automóveis na ilha. Foi uma boa notícia, algumas montadoras lamberam os beiços e… nada. De lá para cá os cubanos compraram apenas 50 carros novos e quatro motos.

A nova norma colocou fim a uma longa história de restrições que havia liquidado o mercado de automóveis em Cuba, desde a Revolução. Até janeiro deste ano, os cubanos que queriam comprar um carro novo necessitavam de uma “carta de autorização”, ou seja, sinal verde do governo,.

Agora, desde 3 de janeiro, por ordem de Raúl Castro, a norma mudou para permitir que os cidadãos cubanos possam correr às concessionárias e sair dirigindo os carros de seus sonhos. Só que os preços subiram tanto -até oito vezes o cobrado antes- que existem carros de US$ 100 mil à venda no país enquanto o salário médio mensal é de US$ 25.
Os 50 carros e quatro motos novas vendidas desde então representaram para o governo cerca de US$ 1 milhão em impostos. Raúl Castro afirmou que esse dinheiro será usado na melhoria do transporte público. O preço médio de cada veículo vendido foi de US$ 20 mil.

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