Morreu Sergio Marchionne, o homem que salvou a Fiat, a Jeep, a Chrysler…
As notícias não eram animadoras e foi confirmada a morte do ex-CEO da FCA e da Ferrari, Sergio Marchione. Assim, morre aos 66 anos o arquiteto da recuperação do Grupo Fiat, da fusão entre o Grupo Fiat e a Chrysler, o homem que liderou a Ferrari nos últimos tempos. Morreu depois de uma operação para retirar um tumor maligno num ombro -com ramificações profundas- seguido de um embolia que o deixou em coma profundo, nos cuidados intensivos do Hospital Universitário de Zurique.
Sergio Marchionne, Fiat, FCA, CNH Industrial e Ferrari confundiam-se, pois o primeiro significava os seguintes, e vice-versa. Trabalhador incansável e criador de ideias vigorosas, mas também um líder que não gostava de ser contrariado e com o qual não era fácil lidar. O ritmo de Marchionne não era fácil e trabalhar com ele exigia muito dos seus colaboradores.
Marchionne morreu, mas 5110 dias depois de ter entrado pela porta da sede do Grupo Fiat, em 2004 tendo pel frente uma Fiat áà beira da falência, descansa, mas deixa um legado marcante: a FCA sem dívidas e que fechará o ano de 2018 com um “cash flow” de tesouraria de US$ 4,5 bilhões, lucro liquido de quase US$ 6 bilhões e volume de negócios de pelo menos US$ 140 bilhões.
Mike Manley trabalhou com ele muitos anos, foi sendo lapidado e fez um excelente trabalho no comando da Jeep, a unidade mais rentável da FCA. Por isso, até na hora da sua morte, Sergio Marchionne fez questão de controlar tudo. E John Elkann, seu amigo e admirador, neto de Gianni Agnelli, atendeu sua vontade.