Nissan mostra carro para tentar vencer em Le Mans
Após a anunciada participação da Audi, Toyota e Porsche, agora é a vez da Nissan anunciar o seu envolvimento no WEC (World Endurance Championship), ficando a expetativa sobre quais serão os futuros construtores a cederem ao regulamento que privilegia o desenvolvimento de motorizações híbridas. Fala-se que Renault, Honda e Ferrari poderão ser as próximas.
A Nissan vai regressar a Le Mans este ano com o ZEOD, espécie de reencarnação do DeltaWing, tentando manter o recorde de uma volta completa ao circuito de La Sarthe em modo totalmente elétrico, mas em 2015 irá competir na categoria mais importante da Endurance, com dois protótipos LMP1.
O carro terá o nome Nissan GT-R LM Nismo, numa natural e esperada referência ao desportivo GT-R. E a marca japonesa vai tentar ser diferente. “A nossa intenção é fazer algo que seja diferente daquilo que Audi, Toyota e Porsche estão preparando” foi explicado na apresentação do projeto, em Londres.
Esta participação em Le Mans e no Mundial de Endurance não é grande novidade, pois a Nissan há muito tempo que vem ampliando sua participação nas competições, por meio do programa “PlayStation GT Academy”, dos Nissan GT-R GT3 e o ZEOD, que vai ocupar o box 56 de Le Mans.
Shoichi Miyatani, presidente da Nismo, explicou que “o projeto do Nissan GT-R LM Nismo é global, com orugem no Japão. A equipe tem engenheiros do Japão, Estados Unidos e Europa. Sabemos que a competição na categoria LMP1 é difícil e dura, com vários construtores envolvidos, porém estamos determinado em tornar os nossos carros competitivos”.
“Escolhemos o nome GT-R para o protótipo de Le Mans pois o modelo simboliza aquilo que é a última palavra da Nissan em termos de desempenho. O GT-R é um carro aspiracional, um carro que os nossos admiradores e clientes amam conduzir e ter. Temos usado o GT-R nas competições há vários anos, nos Super GT e no GT3. Para nós, a participação no LMP1 é o derradeiro teste de nossas capacidades. Temos assuntos inacabados em Le Mans (Nota da Redação: a marca nunca venceu a clássica prova francesa) e agora temos a chance de mudar isso”, finalizou Shoichi.