Nos Estados Unidos: viajou 2.700 km com um cadáver ao lado
Quem assistiu ao filme “Férias Frustradas” conhece bem essa história. Um homem de 62 anos, de Detroit, Estados unidos, viajou mais de 2.700 quilômetros com o corpo da suposta namorada ao seu lado. Segundo fontes da polícia, o motorista, que viajava acompanhado da sua mãe, de 92 anos, costumava passar o inverno no Arizona e estava voltando para Detroit com a mulher de 31 anos, que afirmou ser sua namorada.
A viagem começou na última segunda-feira em Phoenix, depois da mulher ter fugido de uma instituição psiquiátrica na região. Jere Green, comissário da polícia de Warren, disse que a mulher tinha problemas de abuso de drogas e pode ter tomado uma alta dose do analgésico Oxicodona quando “parou em Flagstaff e foi ao banheiro”. Na volta, sentou e dormiu. Quando o motorista tentou acordar a “namorada”, descobriu que o corpo estava frio e presumiu que ela estivesse morta. Foi então que fez uma rápida pesquisa na internet por meio de seu smartphone e, segundo disse à polícia, leu que tinha cerca de 48 horas para levar o corpo até um médico legista ou necrotério. A viagem não acabou por aí e, quando alguém da instituição psiquiátrica ligou para a falecida mulher , o homem atendeu e disse: “ela não pode falar, está morta”.
Apesar de terem pedido para que ligasse para a polícia, o homem (cujo nome não foi revelado), recusou-se por “ter medo que a polícia o detivesse e apreendesse o carro”. O funcionário da instituição psiquiátrica acabou avisando as autoridades, que agiram rapidamente. O homem foi surpreendido quando saía de seu carro com a mãe numa cadeira de rodas, ao chegar à casa do filho, em Warren. O corpo da mulher estava no banco do passageiro, ainda com o cinto de segurança atado e de óculos escuros. Green disse que “era óbvio que ela já estava morta há pelo menos 24 horas”. O homem ainda não foi preso, pois as autoridades estão aguardando o resultado da autópsia.