NOVO MINI CHEGA EM 2014, CHEIO DE NOVIDADES
Se o atual Mini é reconhecido como um dos melhores carros de tração dianteira em termos de comportamento dinâmico, o novo Mini será ainda melhor, mais rápido e com melhor qualidade. Pelo menos é o que promete a marca britânica, que pertence à BMW.
O novo Mini poderá oferecer melhor acabamento com preços mais atraentes, pois irá dividir plataforma com outros modelos; a plataforma UKL 1, de tração dianteira, será a base do próximo BMW Série 1. Além disso, a linha Mini poderá se diversificar ainda mais e chegar aos 11 modelos diferentes.
Estes boatos têm como base o fato da administração do grupo alemão ter dado luz verde para a produção de 23 modelos diferentes até 2020, quando a BMW espera estar vendendo quase 1 milhão de unidades de veículos de tração dianteira (BMW e Mini).
Isso significa também que toda a atual linha Mini será substituída por novos modelos, a que se juntarão mais três novidades. Entre eles o Traveller, mini-monovolume esportivo, semelhante ao BMW Concept Active Tourer, e uma versão luxuosa do Mini, dedicada aos mercados do Oriente Médio e Ásia. Porém, a maior novidade da linha Mini será um inédito Mini wagon de quatro portas. A ideia é ter duas pequenas portas (como a porta traseira do Clubman) que permita acesso de crianças aos lugares traseiros.
Em termos de estilo, a terceira geração do Mini terá influência do Rocketman que, sabe-se agora, não foi um produto para produção, mas sim para avaliar o futuro estilo do Mini. Não será estranho se alguns modelos atuais sofrerem profundas alterações, até de conceito.
A BMW tem projetos muito ambiciosos para a Mini e a utilização da plataforma UKL 1 permite grande flexibilidade. E aqui entra em cena o desejo da BMW ter um rival para o Mazda MX5 com o nome Mini, relegando o Mini Coupé e Roadster para um nicho ultra-esportivo e não apenas versões do cabriolet. Outro modelo que vai ter profundas alterações é o Clubman, que aumentará de tamanho e será mais esportivo.
No aspecto mecânico, a terceira geração do Mini receberá o motor de três cilindros e 1.5 litros TwinPower Turbo, novas caixas de seis velocidades manual e a opção por uma unidade automática com oito velocidades. A tração integral será disponível não só nos Countryman, pois há cada vez mais procura de modelos 4×4 em todo o tipo de veículo.
Está fora dos planos da Mini, pelo menos a curto prazo, uma versão híbrida, pois a marca afirma que terá oportunidade de oferecer versões com baixas emissões, e a complexidade e custo de um Mini Híbrido seriam altos.
A necessidade de ampliar as vendas mundiais da Mini de 150 mil para 300 mil carros/ano a médio prazo, levaram a marca a adicionar uma linha de montagem na fábrica de Oxford, e está muito próximo a assinatura de um acordo com a NedCar holandesa, para fabricar ali alguns dos modelos da futura linha Mini.