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NOVO TWINGO: MOTOR E TRAÇÃO TRASEIRA

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a1O novo Renault Twingo vai ser o destaque da marca francesa no Salão de Genebra, e estará à venda logo depois do final do evento, ainda em março. Além de ser quatro portas, o carrinho chega para resgatar a tradição de antigos modelos da marca, como os Renault 5, Renault 8 e o Dauphine, ou seja, carros pequenos com motor e tração traseira.

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Assim, o modelo recupera uma configuração mecânica que não era vista neste segmento e no mercado europeu desde 1976, ano em que deixou de ser produzido o Hillman Imp. Este conjunto de motor/tração traseira celebrizou o Fusca, e justifica-se pelo fato de que o Twingo e o futuro Smart ForTwo nasceram do mesmo projeto.

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O carro foi apresentado online, uma forma que as montadoras encontraram para economizar com eventos e enfrentar a crise. É um modelo urbano compacto, bem diferente do novo Clio, mas que lembra o Fiat 500, por exemplo. O desenho é de bom gosto e bem equilibrado.

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Estão prometidas versões mais esportivas –Gordini ou RenaultSport– que a marca pretende colocar nas ruas ainda este ano. Além disso, baseada nas virtudes da tração traseira e num sistema de direção livre de trabalhar com torque e potência, a Renault espera ter criado o carrinho urbano de melhor comportamento do mercado.

O Smart ForTwo e o Twingo nasceram no mesmo projeto, mas o Smart usará uma versão mais curta da plataforma, sendo de resto igual na parte mecânica ao Renault. A marca francesa deixou para revelar em Genebra mais detalhes, mas sabe-se que o novo Twingo terá motores de três cilindros, com caixa de câmbio manual ou EDC de dupla embreagem.

A inspiração para o estilo do Twingo veio do Renault 5, modelo de grande sucesso da marca. Os Twingo anteriores não serviram como inspiração, sendo que este novo carro é mais largo e 100 mm menor que o atual modelo.

Segundo Laurens van der Acker, responsável pelo design na Renault, “desenhar carros pequenos é sempre complicado, e o novo Twingo não deixou de criar problemas na sua concepção, por isso partimos para uma abordagem em que assumimos a inspiração, nas não a reprodução, de um carro icônico”. Acrescentou ainda que, “levando o motor e a transmissão para o eixo traseiro, conseguimos enormes vantagens, como o aumento do espaço interior, pois a maior distância entre-eixos deixa as rodas posicionadas nas extremidades do carro”.

Por outro lado, há perda na capacidade de carga, mas Laurens aponta como compensação as variadas formas de rebater o banco traseiro. Mas isso não é problema, pois as pesquisas indicam que 80% do tempo o carro anda sem bagagem a bordo, e com o motor e transmissão na traseira, a agilidade aumenta e o diâmetro de giro é grande.

Segundo a Renault, o objetivo foi criar um carro mais espaçoso e mais ágil, o que foi alcançado. Resta saber como será o interior, que só será mostrado em Genebra será exibido.


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