Para 2019: Volkswagen já desenvolve o próximo Golf
A próxima geração do Volkswagen Golf surgirá apenas em 2019, mas a marca alemã já está trabalhando naquele que será o mais econômico Golf de todos os tempos. O desafio é grande o novo Golf -MK8- que chega daqui cinco anos, terá emissões de CO2 em média muito inferiores a 90 gr/km, com consumos abaixo dos 33,3 km/litro. Uma tarefa gigantesca, que justifica a vasta equipe de engenheiros trabalhando no produto.
Por outro lado, esta situação indica, também, que a Volkswagen ainda está longe daquilo que deverão ser as médias de emissões de CO2 necessárias para cumprir as regras europeias. A partir de 2020, a legislação vai apertar de forma notória, e fica evidente que o grupo, apesar de vender muitos mais Polo e Golf do que Passat e Tiguan na Europa, ainda vai trabalhar muito para diminuir entre 22 e 27% as médias de emissões de CO2.
Para isso não vai bastar mexer nos motores ou aplicar novos rquipamentos; outras áreas vã0 precisar de desenvolvimento, em especial a aerodinâmica que, segundo comentários, será a mais refinada e avançada jamais aplicada num carro de grande produção. Segundo estas mesmas fontes, o Golf MK8 está, neste momento, sendo esculpido com base em inúmeras novas idéias que tentam contornar o fato do Golf ser um carro de entre-eixos curto. Sendo um modelo familiar, não pode ser baixo e estreito como, por exemplo, o XL1. E depois, não é fácil vender um carro com aerodinâmica muito sofisticada a todos os clientes.
Um Golf nunca poderá ter as formas de um Prius ou de um Volt, por isso os técnicos da VW buscam outras soluções que estão, neste momento, sendo selecionadas pelos responsáveis técnicos.
O Golf MK8 terá como plataforma a base MQB, será feito de aço e não com alumínio –a contenção de custos de quase US$ 7 bilhões/ano não permite muitos devaneios– e os engenheiros vão ter de encontrar formas de reduzir o peso para perto de tonelada.
Fica assim evidente que as novas regras anti-poluição vão desencadear na Europa uma série de custos que vai trazer alguns problemas para a sobrevivência da indústria automobilística do velho continente, reduzindo as margens de lucro que já são pequenas.