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“Perigo constante”: mulheres podem voltar a pilotar na Fórmula 1

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De tempos em tempos tentam impôr mulheres ao volante de carros de Fórmula 1. Desde o início da Fórmula 1, apenas cinco mulheres participaram da categoria: Maria Teresa de Filippis (1958-1959), Lella Lombardi (1974-1976), Divina Galica (1976-1978), Desire Wilson (1980) e Giovanna Amati (1992). O melhor resultado foi um sexto lugar de Lella Lombardi.

Agora que a categoria está perdendo público, pensam em trazer outra vez mulheres para a Fórmula 1. Susie Wolff, piloto de testes da Williams, não tem dúvidas de que é uma questão de tempo o regresso de uma mulher a uma corrida de Fórmula 1. A inglesa esteve ao volante do carro da Williams em Barcelona, durante o segundo dia de testes, e completou 55 voltas, acabando o dia no quinto lugar da tabela de tempos. A piloto destaca que os novos carros são menos exigentes do ponto de vista físico, o que beneficia as mulheres.

“Ainda é difícil entrar na Fórmula 1, mas a categoria é para homens e mulheres. Para todos. São poucos lugares e é difícil conseguir uma vaga, mas sinto que isso logo vai acontecer”, afirmou, no final da sessão de testes.

Além de Wolff, também Simona de Silvestro é piloto de testes, mas da Sauber. Ainda assim, a inglesa não vê nenhuma competição entre as duas. “Ela está fazendo um ótimo trabalho. Não há disputa para saber qual será a primeira a estar no grid. Qualquer mulher que consiga participar já será fantástico”, garante. Susie Wolff não esconde que a Fórmula 1 é o sonho de qualquer piloto, e lembra que é mais uma tentando. “É um esporte muito difícil”, concluiu.


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