Classic Cars

Pode chorar: o Dodge Challenger já foi um Mitsubishi

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Acredite se quiser. O Dodge Challenger já foi um simplório Mitsubishi japonês. Felizmente durou pouco.

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O nome Challenger foi usado pela primeira vez pela Chrysler em 1959, indicando uma versão especial do Coronet. Era o Dodge Silver Coronet. Dez anos depois, em 1969, a marca voltou a usar Challenger no seu famoso muscle car, que foi produzido até 1974. Meio esquecido, o nome voltou a ser aplicado, desta vez numa daquelas aberrações que acontecem de vez em quando na história do automóvel.

Julgue você mesmo. O nome Challenger foi revivido em 1978, desta vez batizando uma versão do Mitsubishi Galant Lambda (em alguns mercados vendido como Sapporo ou Scorpion). Isso mesmo, o Dodge Challenger era um Mitsubishi!. E feito no Japão !!! Durante muito tempo as duas marcas trabalharam juntas, criando modelos em conjunto.

Dodge, Plymouth e Mistubishi eram idênticos, exceto as cores e pequenos detalhes. Na Chrysler existia o Plymouth Sapporo e o mais esportivo Dodge Challenger. Não convenceu ninguém. Os carros foram reestilizados em 1981, ganhando novos faróis. Foram vendidos até 1984, substituídos pelos Dodge Conquest e Daytona.

Do Dodge Challenger original, o nipo-americano mantinha a carroceria estilo hardtop. E só. Esqueça motores V8, só quatro cilindros em linha e desempenho de causar vergonha no menos interessado fã dos Mopar. Esta sandice foi deixada de lado em 1983, as últimas unidades vendidas em 1984, e só em 2008 a Chrysler reviveu o Challenger, com a pompa que ele merece.

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Dodge Challenger “Mitsubishi”
Produção 1978–1983
Fábrica Okazaki, Aichi, Japão
Carroceria
Classe Subcompacto
Estilo duas portas, hardtop
Base Mitsubishi Galant Lambda
Powertrain
Motores 1.6 ou 2.6, quatro cilindros em linha
Transmissão  manual de 5 marchas, automático de 3
Dimensões
Entre-eixos 2530 mm
Comprimento 4525 mm
Largura 1675 mm
Altura 1345–1355 mm

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