SMART ALADO. OU OS EFEITOS DA MACONHA…
No Salão de Los Angeles, no final do ano passado, a Smart apresentou um carro estranho, o conceito Forjeremy, série especial do Fortwo, só que alado. Isso mesmo. Por mais esquisito que possa ser, esse detalhe foi decisão do designer Jeremy Scott e descartava a possibilidade de comercialização do carrinho, que parecia ter saído da prancheta de algum desenhista movido a substâncias proibidas.
Mas se Red Bull “te dá asas”, o que acabou acontecendo é que a Daimler, dona da marca Smart, deu asas à imaginação de Jeremy e, com algum executivo provavelmente dividindo o mesmo “cigarrinho do diabo” do designer, decidiu produzir a versão alada do Forjeremy, que começará a ser vendida ainda neste mês. Ainda não foi estabalecida a quantidade unidades que será fabricada.
Esses Smart foram mostrados no Salão de Xangai, e terão três versões diferentes: a mais barata a gasolina, a partir de US$ 43,5 mil; a elétrica, preparada pela Brabus, com de 75 cv, por US$ 45,4 mil, e a com motor elétrico de 81 cv, que custa US$ 53 mil.
O desenho e construção do carro apresentam parte da porta revestida por superfície espelhada, grade do radiador em prata cromado, tons escuros contrastando com interior branco… A parte lisérgica está nas asas -que atribuem ao carrinho visual de história em quadrinho- brilhantes e feitas de fibra de carbono.
Segundo o desenhista, “a intenção é mostrar no carro que a imaginação, os sonhos e as fantasias podem se tornar realidade”.
Não pode ser sério. Como diriam nossas avós, “ou está emaconhado ou uso ‘tóchico'”.