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SSANGYONG QUER SER NACIONAL

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Korando pode ser nacional.

Essa história você já ouviu várias vezes: alguém com a intenção de fazer uma fábrica de carros no Brasil. Isso desde os anos 1960, com a IBAP e seu Democrata… Desta vez o presidente da Bramo –Brasil Montadora de Veículos- Abdul Ibraimo, reuniu-se nesta segunda-feira (05/03) com o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, no Palácio Anchieta, para assinar protocolo de intenção de instalação de fábrica no município capixaba de Linhares, projeto que contempla investimentos iniciais da ordem de US$ 300 milhões.

O projeto de fábrica da Brasil Montadora prevê linhas de montagem das três marcas: da Ssangyong, os modelos Korando e Korando Sports (este ainda a ser lançado no Brasil); da Changan, a linha de utilitários MiniStar; e da Haima os modelos H2 e H3. “Os US$ 300 milhões se destinam à produção inicial de 10 mil unidades/ano a partir de 2014, com geração de 1.100 empregos diretos e mais 3.500 indiretos, até alcançar 50 mil unidades/anos em cinco anos”, anunciou Ibraimo.

Na avaliação de Ibraimo, o Brasil continua sendo um mercado muito promissor a qualquer marca internacional. “Nossos investimentos reúnem recursos próprios, de nosso grupo empresarial em Portugal, e também de investidores internacionais. De outra parte, depois da chegada do Korando, no ano passado, e da receptividade do consumidor brasileiro a este SUV compacto a Diesel, da atualidade dos veículos utilitários da Changan e a possibilidade de competir de igual para igual com os Haima frente aos nacionais e aqueles provenientes dos acordos do Mercosul e do México, nosso projeto de fábrica se mostra muito viável”, argumentou.

Nada está certo ainda, na verdade. A viabilidade técnico-financeira das linhas de montagens de veículos Ssangyong, Changan e Haima, no entanto, depende do novo regime automotivo, inserido no programa Brasil Maior, a ser anunciado ainda este mês pelos Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência, Tecnologia e Inovação, quanto à política de flexibilização dos índices de nacionalização ou de localização regional de peças e componentes.

“Em qualquer lugar do mundo, esses índices de nacionalização e/ou localização regional começam com, em média, 15% no primeiro ano, subindo gradativamente até 60%, 65% no quinto ano. Se o Governo Federal atender a este pleito, certamente a Brasil Montadora de Veículos garantirá seus investimentos no Brasil”, garantiu Abdul Ibraimo.


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