Superesportivos, elétricos e quase desconhecidos
No restrito universo dos carros superesportivos surgem cada vez mais ideias e conceitos de automóveis movidos a eletricidade. Natural, pois nesse segmento a tecnologia dos carros elétricos é recompensado com desempenho de tirar o fôlego, por conta das características desse tipo de motor, em especial o torque máximo instantâneo.
por Ricardo Caruso
Durante os últimos 10 anos, foi possível observar um desenvolvimento muito grande da tecnologia elétrica. O mercado está cheio de novidades ligadas a marcas bastante conhecidas, com propostas para todos os gostos, desde automóveis familiares, jipes, pequenos carrinhos urbanos e até mesmo caminhões e ônibus, todo mundo correndo atrás do prejuízo técnco de mais de quase 100 anos causado pelo uso dos motores a explosão. Exolicamos: no iníco ds anos 1900, existiam cerca fde 300 marcas de carros elétricos pelo planeta, mas na decada de 1920 descobriram petróleo no Texas e…
Segue a lista de cinco modelos superesportivos, elétricos, que possivelmente você não conheça.
Flymove Dianchè BSS GT Cube, da Bertone
Uma associação entre a Itália e a Inglaterra trouxe de volta o nome Bertone, mas desta vez para a produção de automóveis elétricos, uns mais ligados à mobilidade urbana, outros voltados para oferecer doses de adrenalina. É o caso do BSS GT Cube, um modelo capaz de ir de zero a 100 km/h em apenas 2,2 segundos, e com a velocidade máxima de 350 km/h. Isto é possível graças a dois motores elétricos, um frontal e o outro traseiro, cada um com 300 KW, que combinados têm potência de 804 cv.
Hispano-Suiza Carmen Boulogne
A lendária marca Hispano-Suiza renasceu com os modelos movidos a eletricidade. O Carmen Boulogne está equipado com dois motores elétricos, capazes de oferecer 1115 cv, 95 cv a mais que o Carmen “basico”. O Boulogne consegue atingir os 100 km/h em 2,6 segundos, e tem velocidade máxima de 290 km/h, limitada de forma eletrônica.
Hyperion XP-1
O Hyperion é o primeiro automóvel superesportivo do mundo a ser movido por hidrogênio, algo com muitas vantagens, como as células de energia são mais leves do que as baterias e, pelas mesmas dimensões, é possível ter mais autonomia. Além disso, recarregam muito mais rápido, sendo necessários apenas cinco minutos para atingir 1600 km de autonomia.
Piëch Mark Zero
O nome Piëch tem muito peso na história do automóvel. A família descende de Ferdinand Porsche e são, juntamente com os seus primos, os maiores acionistas do Grupo Volkswagen. Foi um Piëch que geriu os destinos da empresa durante vários anos e a transformou na gigante que é hoje. Mas Anton “Toni” Piëch decidiu criar a sua própria marca, e optou pelos modelos elétricos, sendo que o primeiro foi este Mark Zero.
As suas baterias demoram pouco mais de quatro minutos para carregar 80% de carga. Com a bateria completamente carregada, a sua autonomia atinge os 500 km. É um modelo capaz de fazer o 0-100 km/h em 3,2 segundos, sendo que a sua velocidade máxima está limitada nos 250 km/h. O Mark Zero apresenta também estrutura modular, que permite acomodar um motor a combustão ou mesmo um a hidrogênio.
Aspark Owl
O Aspark Owl é o primeiro superesportivo elétrico vindo do Japão. Estamos falando de um automóvel com desempenho inacreditável, capaz de ir de zero a 100 km/h em apenas 1,69 segundos, com velocidade máxima de 400 km/h e autonomia de 450 km. Está equipado com quatro motores que somam 2012 cv, o dobro da potência de um carro de Fórmula 1 e o triplo de um Fórmula E.