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TEST DRIVE: CHEVY SONIC SEDAN LTZ

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Depois de avaliarmos o interessante Chevrolet Sonic Hatch por ocasião de seu lançamento, chegou a hora de testarmos o não menos atraente Sonic Sean. AUTO&TÉCNICA utilizou o modelo em sua versão top de linha, a LTZ automática.

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O carro é importado da Coréia do Sul. O Chevrolet Sonic é um projeto global da General Motors, desenvolvido para ser vendido em mais de 100 países, inclusive Estados Unidos. No Brasil, chegou com as carrocerias hatch e sedã, visando agradar um perfil de consumidor mais jovem, com certo apelo de esportividade. O sedã, por sua vez, busca o consumidor que não abre mão do estilo, mas precisa de um pouco mais de porta-malas.

DESENHO

O desenho da dianteira é o grande destaque do carro, ainda com a grade bi-partida e o logo Chevrolet posicionado mais baixo, ao centro do pára-choque. Mas o que chama mesmo a atenção é o desenho do conjunto ótico, bastante ousado, com os quatro projetores aparentes com lentes individuais, recurso pouco comum hoje na indústria.

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A lateral tem desenho igual nos dois modelos até o final da porta dianteira, daí para trás tudo muda. A linha de cintura ascendente e vinco bem definido na parte inferior das portas são os mesmos, mas no Hatch a coluna da porta traseira também acomoda a maçaneta, e no Sedan a linha de cintura segue a trajetória, passa pelas lanternas e termina no porta-malas, exibindo maçanetas convencionais.

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A traseira do sedã é curta e, ao contrário do Hatch –com suas lanternas de de elementos circulares e lentes independentes acomodadas numa moldura preta- no Sedan o terceiro volume obriga a desenho mais sóbrio e discreto, com lanternas mais comuns. Mas o visual é limpo e atual, sem nada que desabone. Hoje em dia é muito raro encontrar um sedã com a traseira bem solucionada. O porta-malas tem 477 litros de capacidade.

CUIDADOS

A boa impressão deixada pelo visual cuidado se confirma ao observarmos com atenção o acabamento, que não é exatamente luxuoso, mas mostra refino, encaixes bem feitos e materiais de qualidade. Mesmo com a abundância de plásticos, o aspecto é muito bom. Os revestimentos dos bancos são os mesmos nos dois modelos, e na versão avaliada eram de couro, bem desenhados e confortáveis.

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Para o Brasil, o grupo de instrumentos foi um pouco modificado, mas manteve a inspiração nas motos. É pequeno, mas funcional, onde o conta-giros é analógico e o velocímetro digital. Tem boa visualização e iluminação “Ice Blue”. Nesse carro também a GM aplicou a solução do duplo cockpit, o “Dual Cockpit”. O espaço é bom para quatro ocupantes, e a sensação é de que se tem disponível espaço maior do que realmente é.

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O volante tem o mesmo desenho do usado no Cruze, com diâmetro correto e boa pega. O sistema de áudio é bem localizado e fácil de operar, o mesmo acontecendo com o ar condicionado. De resto, tudo muito parecido com o que encontramos no Onix/Prisma, Cobalt e Cruze.

EQUIPADO

O carro é bem equipado, e todas as versões trazem de série ar-condicionado, vidros e travas elétricas, dois airbags, direção hidráulica, computador de bordo, freios ABS com EBD, rodas de liga leve aro 15 (com pneus 205/55) e rádio com CD Player e MP3. A versão LTZ que avaliamos tem a mais faróis auxiliares, sensor de estacionamento traseiro, detalhes cromados na parte interna, apoio de braço central, Bluetooth para telefone, cruise control e comandos junto ao volante.

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O motor é 1.6 Ecotec flex. Tem 16 válvulas, duplo comando de válvulas no cabeçote e 120/116 cv de potência máxima (etanol/gasolina) e 16,3/15,8 mkgf de torque máximo (e/g). Com isso, a potência específica é de 75,09 cv/litro, e a relação peso/potência é de 9,76 kg/cv. A transmissão é automática, de seis velocidades.

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A suspensão dianteira é tipo McPherson, enquanto a tarseira trabalha com eixo de torção. Os freios são com discos dianteiros e tambor na traseira. O modelo tem 4.399 mm de comprimento, 1.517 mm de altura, 1.753 mm de largura e peso de 1.171 kg.

COMO ANDA

Rodamos com o Sonic Sedan por uma semana, em todas as situações possíveis dentro de trajetos urbanos e rodoviáriios. Sempre foram observados os bons atributos do modelo, como conforto, baixo nível de ruído interno e agilidade.

Nos trechos rodoviários, o Sonic Sedan se revelou um carro ainda mais agradável de se dirigir. Mesmo visando o público jovem, com essa carroceria não esconde sua vocação familiar. As suspensões são bem acertadas, o desempenho é bom e o destaque acaba sendo o baixo nível de ruído interno, graças ao bom isolamento acústico aplicado.

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O câmbio automático de seis velocidades também possibilita que as trocas sejam feitas de modo manual, por meio de dois botões localizados na esquerda da manopla. Com etanol, a velocidade máxima é de 177 km/h e a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 11,4 segundos.

O Sonic chegou para engrossar a renovação do portfólio da Chevrolet no Brasil e para conquistar consumidores mais jovens, que buscam no visual um pouco mais de esportividade e nao abre mão de tecnologia e conforto e que recebe bem novas tecnologias. O acabamento é muito bom e a ergonomia bem cuidada, permitindo percepção de atualidade ao volante do carro.

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Conclusão: o Chevrolet Sonic é um carro bem nascido, construído sobre uma plataforma de projeto Opel e com o bom conjunto motor/câmbio, também desenvolvidos pelos alemães. O preço do Sonic Sedan vai de R$ 49.100 (LT mais simples) até R$ 56.100 (LTZ completo e automático).


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