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TEST DRIVE: Ford Ecosport 2.0 Titanium

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Para os mais desatentos, o Ford Ecosport 2018 mudou pouco. Puro engano. O SUV da Ford mudou e muito na linha 2018, tudo para continuar forte na briga do segmento dos utilitários esportivos. Afinal, Jeep Renegade e Honda HR-V, entre outros, estão por perto. 

AUTO&TÉCNICA avaliou o Ecosport 2.0 Titanium, o top de linha. Realmente, por fora, as mudanças não parecem ser tão amplas. Um facelift e detalhes que otimizaram em pouco mais de 10% a aerodinâmica podem não chamar atenção, mas por dentro e debaixo  capô a história é outra.

A mudança mais imporante foi de motor. Saiu de cena o antigo e eficiente 2.0, e entrou um novo 2.0. Mais atual e com 29 cv adicionais de potência. Melhor ainda: o câmbio automatizado Powershift também se despediu na linha 2018, e em seu lugar entrou um imbatível automático genuíno. O conjunto motor e câmbio transformou o Ecosport em um novo carro.

Por dentro, mais de 50% das peças aplicadas são novas. Assim, na versão mais cara, o Ecosport ficou mais agradávcel de dirigir, mais potentes e mais bem equipado. O preço do Titanium começa em R$ 95.890.

O trabalho da marca em tornar o Ecosort mais interessante é facilmente notado por todos os lados. A lista de equipamento é invejável, e inclui de faróis com lâmpadas de xenônio a teto solar elétrico, passando pela central multimídia Sync3 com tela de oito polegadas compatível com Apple Car Play e Android Auto, sistema de áudio Sony com nove alto-falantes, controles eletrônicos de estabilidade e tração, sete airbags e partida por botão. E muito mais. O isolamento acústico é bem cuidado e por isso o nível de ruído é baixo.

 Se a idéia é ter na garagem um SUV completo, então o Ecosport Titanium vai agradar.

O motor 2.0 tem injeção direta de combustível, com 176 cv de potência máxima (170 cv com gasolina), mais do que suficiente para o modelo. Claro que isso tem preço: o consumo. De acordo com o Inmetro, abastecido com etanol, o SUV faz 6,1 km/litro na cidade e 8,3 km/l na estrada. Marcas até assustadoras em tempos de combustível caro. Na prática, enfrentando trânsito pesado e congestionamentos, esses números pioram um pouco. 

O câmbio automático de seis marchas é perfeito e funciona com extrema suavidade. As trocas podem ser feitas na alavanca ou pelas “borboletas” junto ao volante (revestido de couro e multifuncional). A aceleração de zero  a 100 km/h é feita em 9,5 segundos e a velocidade máxima de 180 km/h. 

A direção tem assistência elétrica, bastante leve nas manobras e que aumenta de peso de acordo com a velocidade. As suspensões são bem calibradas, equilibrando bem conforto e segurança, auxiliadas pelos pneus 205/50-17.
O porta-malas não é grande e tem 356 litros de capacidade. O estepe continua externo, fixado na tampa traseira. Em desuso em alguns mercados, é uma “exigência” do consumidor brasileiros, mesmo sendo mais sujeito a  furtos e deixando peso atrás do eixo traseiro. Mas é o gosto de quem compra e isso não se discite. A capacidade de carga fica entre os 260 litros do Jeep Renegade e 437 litros do Honda HR-V.

Os retoques de estilo agradaram no Ecosport 2018. Detalhes como os os filetes de LED nos faróis, novas rodas de aro 17  e as barras cromadas na grade frontal se destacam no SUV. A traseira pouco mudou. Por dentro, os bancos com revestimento claro impressionam.

Conclusão

Agradável de dirigir e muito bem equipado, o Ford EcoSport Titanium 2.0 2018 não decepciona. Pontos negativos apenas o consumo e o porta-malas pequeno. De resto, traz a garantia de qualidade que a marca imprime em seus produtos. Na escolha de um SUV desse porte, o Ecosport deve ser seriamente considerado.

 

 

 


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