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TESTE: Ford Ka FreeStyle 1.0

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O Ford Ka FreeStyle estreou no ano passado o motor 1.0. É uma versão com proposta aventureira, bom preço e dirigibilidade. surpreendente. É uma boa opção de carro urbano, mas com suspensão mais elevada e visual agradável.

Na verdade, para ver o que mudou mesmo na linha 2020 do Ford Ka FreeStyle, só abrindo o capô. Lá repousa o motor 1.0 Ti-VCT de três cilindros, obviamente uma opção mais barata que o 1.5 Dragon também de três cilindros, e que continua em produção.

Com preço inicial de R$ 59.335 (1.0 só manual), pode chegar a R$ 68.490 (1.5 só automático). É baseado na versão SE Plus e disputa mercado com concorrentes como o Fiat Argo Trekking 1.3; antes, tinha também o Chevrolet Onix Activ como rival.

Esta versão 1.0 do Ka FreeStyle usa o motor 1.0 Ti-VCT de até 85 cv a 6.500 rpm (80 cv com gasolina) e 10,7 mkgf a 3.500 rpm (10 mkgf com gasolina), que trabalha exclusivamente com o câmbio manual de cinco marchas, caixa MX65, produzida em Taubaté.

O motor assegura boa desenvoltura ao Ka acima de 2.500 rpm. O câmbio manual tem engates suaves e precisos. De acordo com a Ford, esta caixa de câmbio tem dupla sincronização na primeira, segunda, terceira e ré, além de tratamento de retífica nas engrenagens da segunda e da terceira marchas e na coroa do diferencial.

Se o conjunto motor/câmbio não confere ao hatch comportamento esportivo (e nem é essa sua proposta), com aceleração de zero a 100 km/h em pouco mais de 15 segundos, pelo menos o Ka consegue médias de consumo, com gasolina, na faixa dos 13 km/litro na cidade e 15 km/l. São números realmente muito bons.

O apelo aventureiro segue a dos FreeStyle da Ford, que sempre fizeram sucesso na linha EcoSport. Há molduras plásticas nas bordas dos para-lamas, para-choques e caixas de ar em cinza escuro; grade frontal e rodas (aro 15) também em cinza escuro; faróis auxiliares; rack no teto para até 50 kg de carga; moldura escurecedora nos faróis; apliques nos pára-choques e suspensão mais elevada.

As suspensões merecem destaque, com molas e amortecedores de calibragem específica para a versão. O eixo traseiro é 30% mais rígido, com bitola e diâmetro da barra estabilizadora maiores (30 e 23 mm, respectivamente). A altura do solo é de 18,8 cm, muito útil pois permite vencer as famigeradas lombadas e valetas com desenvoltura.

A caixa de direção -com assistência elétrica- é bem calibrada e têm Pull Drift Compensation (PDC), que compensa variações da suspensão, vento e inclinação da pista, enquanto o Active Nimble Control (ANC) atenua vibrações causadas por desbalanceamentos. Outro ponto positivo vai para o controle eletrônico de estabilidade e de tração, que é completado por um sistema de proteção anti-capotamento, que aciona os freios e reduz a potência do motor no caso de rolagem excessiva da carroceria, para garantir a segurança.

A cabine do Ka tem bom isolamento acústico, inibindo até os ruídos da rolagem dos pneus 185/60 e do vento. O interior tem painel na cor marrom, teto com forro preto, bancos com revestimento exclusivo e muito bonito, tapetes de borracha tipo “bandeja”, soleiras das portas com a inscrição FreeStyle e a excelente central multimídia Sync 2.5 com tela touchscreen de 7 polegadas e recursos de conectividade e integração com Android Auto e Apple CarPlay.

A lista de equipamentos é baseada na versão SE Plus, alguns itens do FreeStyle 1.5, como o controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas e bancos revestidos em napa imitando couro. A carroceria é disponível em seis cores: preto Ebony, branco Ártico, cinza Moscou, cinza Copenhagen, marrom Trancoso e prata Dublin.

Enfim, um “pacote” interessante e com preço convidativo. Com boa lista de equipamentos, visual atraente e agradável de ser dirigido, o Ka Freestyle 1.0 agrada quem busca um carro urbano, mas com a necessária dose extra de robustez para enfrentar as ruas esburacadas e caminhos de terra.



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