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TESTE: Ford Ranger XLS 2.2 4×2

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Recentemente a Ford deu uma atualizada na picape Ranger, que chega assim na sua linha 2020 com três configurações para a versão XLS (intermediária): 4×2 automática e 4×4 manual ou automática. AUTO&TÉCNICA avaliou a XLS 4×2 automática. Todas as Ranger na versão XLS usam o motor 2.2 a diesel com turbocompressor. Uma picape bem acertada e equilibrada.

Abaixo das XLS existe outra 2.2, a XL manual, sempre a diesel e, acima, a XLT e a Limited (top de linha). Ambas têm tração 4×4 e câmbio automático, mas o motor turbodiesel passa a ser o 3.2. A Ranger XLS 2.2 4×2 automática é a a versão com o melhor custo/benefício da linha, para quem pretende usar o modelo como um “carro”, e não como utilitário.

A XLS 2.2 tem 160 cv de potência máxima, e 38,5 mkgf de torque máximo. A relação peso/potência é de 13,2 kg/cv, o que garante bom desempenho e consumo. Já a relação peso/torque apresenta outro bom numero: 5,5 kg/mkgf, que resulta em boas acelerações, arrancadas e utilização em baixas rotações.

A dirigibilidade é um dos destaques da picape Ranger 2020: é um veículo que pode ser usado no trabalho, transportando todo tipo de carga, ou no dia a dia das cidades. Ficaram no passado as picapes que pareciam caminhões no quesito dirigibilidade; a Ranger é muito fácil de ser conduzida no trânsito urbano e muito agradável na estrada.

O novo acerto de suspensão deixou a Ranger mais macia e confortável no rodar, em qualquer tipo de piso; no asfalto, a impressão é que se está ao volante de um bom carro de luxo. Outro destaque da Ranger XLS 2.2 é que ela não teve aumento de preço nessa atualização. A 4×2 automática custa R$ 128,2  mil, até mais barata que muitos sedãs de luxo do mercado.

Rodando com a picape, a Ranger XLS 2.2 automática 4×2 se mostra bastante silenciosa.  Ao volante desta Ranger o motorista e ocupantes não tem nada do que reclamar. A posição de dirigir é excelente e alta, o volante tem boa empunhadura, a direção hidráulica excelente, o câmbio automático impecável e a a central multimídia tem fácil acesso e visualização. Sem contar o painel de desenho agradável, quadro de instrumentos bem resolvido e com computador de bordo. Além disso, é equipada com sete airbags.

O espaço interno é muito bom e bem aproveitado. Além de acomodar bem cinco ocupantes desfrutando do ar condicionado, os diversos porta-objetos são grandes e bem localizados. Nesta versão intermediária, o interior é simples, mas não franciscano. Exibe bons materiais e  a tradicional qualidade de acabamento da marca.

A caçamba tem 1.180 litros e sua capacidade de carga é de 1.084 kg. Graças às modificações feitas no sistema de alimentação do motor, a Ranger pode atravessar riachos ou trechos alagados com até 80 cm de profundidade, com vão livre de 23 cm. 

A Ranger XLS 2.2 custa menos de R$ 25 mil que a XLT 3.2. Fora o motor de maior cilindrada, o cliente não conta com detalhes de luxo e conveniência, como bancos e volante revestidos de couro, GPS, faróis com acendimento automático, sensor de chuva e outros mimos eletrônicos, com os quais dá para viver bem sem. As rodas de liga leve da XLT são aro 18, e as da XLS de 17 polegadas. Já na comparação cm a XL de entrada, a XLS tem sete airbags, retrovisores elétricos, cruise control, câmera de ré, sensor de estacionamento, parachoque dianteiros na cor da carroceria e traseiro -mais retrovisores- na cor cinza, entre outro.

Assim, na nossa opinião e pensando no custo/benefício, a versão XLS 2.2 automática 4×2 é a opção de compra mais racional dentro da linha 2020 da Ford Ranger.

 

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