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THOR BATISTA (ENFIM) PERDEU SUA CNH

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Batista, um ano sem causar problemas nas ruas.

A tranquilidade voltou às ruas do Rio de Janeiro. A Justiça do Rio suspendeu hoje (17/05) pelo prazo de um ano a Carteira Nacional de Habilitação do estudante Thor Batista, filho do milionáario Eike Batista. Além disso, Thor foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio culposo (sem intenção de matar) pelo atropelamento e morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, em março, na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense).

O pedido de suspensão da CNH foi feito pela própria Promotoria com o objetivo de “garantir-se a ordem pública, preservando-se a incolumidade física de transeuntes e outros condutores de veículos”. Ou seja, depois de atropelar um idoso, matar o ciclista, colecionar multas e circular com uma Ferrari com placas irregulares, finalmente o estudante terá seus ímpetos de aprendiz de piloto arrefecidos.

O indiciado e o que sobrou da SLR McLaren.

Segundo a Justiça, o denunciado obteve sua primeira habilitação em 16 de dezembro de 2009 e, até hoje, teve registradas em seu prontuário 11 infrações de trânsito, sendo nove por excesso de velocidade máxima nas vías por onde transitava. De acordo com a acusação formal do Ministério Público do Rio de Janeiro, Thor agiu de forma imprudente ao dirigir o Mercedes-Benz SLR McLaren de seu pai em velocidade incompatível com o local quando acabou atingindo o ciclista. Segundo laudos oficiais citados pela denúncia, foi demonstrado que o veículo trafegava a pelo menos 135 km/h, quando a velocidade máxima permitida no trecho é de 110 Km/h.

Ainda de acordo com a denúncia, Thor ultrapassou de maneira irregular um ônibus pela faixa da direita e, em seguida, momentos antes de atingir a vítima, repetiu a manobra irresponsável ao ultrapassar outro carro, “violando os preceitos legais de segurança no trânsito”.

Agora Thor se torna réu e responderá ao processo, que pode resultar em condenação de até quatro anos de prisão. Desde o acidente, Thor obviamente afirma que é inocente. Sua defesa –também de maneira óbvia- nega que ele estivesse a 135 km/h e já havia pedido a reconsideração de seu indiciamento pela Polícia Civil, que considerou o inquérito “uma peça de ficção científica”.


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