VEM AÍ O MERCADO LIVRE DO PACÍFICO
Não é só o Brasil e outros países que se preocupam com a proteção do mercado de automóveis com a criação de mercados de livre comércio . O Japão, agora, está preocupadíssimo com sua indústria local. O motivo: a desvalorização do iene em relação e dólar americano. A estratégia tem sido a de enfraquecer o iene e o dólar e em ralação ao euro para produzir bens exportados mais baratos. O próximo passo é a criação de um mercado livre de comércio na Ásia que iria ajudar os exportadores, especialmente as marcas de automóveis.
“Pela primeira vez, as pessoas estão pensando seriamente que precisamos de mudar algumas coisas. Caso contrário, vamos tornar-nos cidadãos de segunda classe do mundo”, explica Kenichiro Sasae, embaixador do Japão nos Estados Unidos.
O acordo envolve 12 nações para criar uma zona de livre comércio no Pacífico com um valor estimado de 26.000 milhões de dólares por ano. Os países incluem os Estados Unidos, Japão, Canadá, Austrália, Malásia, Nova Zelândia, México, Chile, Peru, Brunei, Chile e Singapura.
A Ford, a GM e a Chrysler estão contra o acordo dizendo que o governo japonês está manipulando injustamente a sua moeda para prejudicar as importações. No entanto, o governo dos EUA tem impedido a entrada de pickups estrangeiras nos EUA com a utilização das mais altas taxas alfandegárias desde os anos 60. As nações esperam ter um acordo concluído até ao final do ano.
O negócio deve favorecer especialmente as marcas de automóveis porque poderão exportar carros sem quaisquer impostos. Isso pode significar preços mais baixos para os consumidores e margens de lucro mais elevadas para os fabricantes.
JFF