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VW confirma: Beetle e conversíveis subiram no telhado

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Apesar da interessante tendência dos modelos retrô, que a BMW explorou bem com o Mini, a Fiat com o 500, a Chrysler com o PT Cruiser e Challenger, a Ford com o Mustang e a GM com o Camaro, o VW New Beetle/Beetle/Fusca nunca teve o sucesso comercial do modelo original, dos anos 1950 a 1970, devido a uma linha de motores desajustada com alguns mercados, como o europeu, e ao posicionamento de preço demasiado premium. Ou seja, o que nasceu para ser o “carro do povo”, acabou se transformando no “carro do povo rico”.

 

A Volkswagen não vai abandonar de vez esse mercado, e quer se manter nele com outro modelo retro, com o lançamento do furgão I.D. Buzz, 100% elétrico, de linhas inspiradas na Kombi, em 2021 ou 2022.

Como o fim do Beetle, confirmado pela Volkswagen, desaparecerá também a versão cabriolet. O segmento dos conversíveis compactos tem perdido peso nas vendas, levando várias marcas a reduzirem a produção de modelos deste tipo, como aconteceu com o Renault Mégane, Opel Astra e Peugeot 308, entre outros. Apenas as marcas premium, como a BMW e a Audi, mantém este tipo de carroceria em catálogo, nas suas linhas Série 2 e A3, respectivamente.

Com o fim do Beetle/Fusca, a própria Volkswagen ficará agora também definitivamente fora deste segmento, depois de ter descontinuado o Eros e de ter decidido que a nova geração Golf não terá carroceria Cabrio. Em contrapartida, a marca acaba de anunciar, este mês, que o SUV compacto T-Roc ganhará uma tipo targa, que não é a mesma coisa, mas ajuda.

 

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