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Oficial: Audi volta à Fórmula 1 com motor próprio

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As novas regras para os motores dos carros de Fórmula 1 foram decisivas para a volta da Audi na categoria. Antes, ela havia participado de corridas de Grand Prix entre 1933 e 1939, como Auto Union.

por Marcos Cesar Silva

Pouco tempo depois da aprovação das novas regras para os motores de Fórmula 1 a partir de 2026, a Audi oficializou (de vez) a sua entrada na categoria máxima do automobilismo. A princípio, a marca alemã vai entrar na categoria como fornecedora de motores, não se sabendo ainda a qual equipe vai se associar ou se vai apostar na criação de uma equipe de fábrica.

Sobre esse assunto, a Audi deixou para o final do ano mais esclarecimentos, afirmando que então dará maiores informações sobre a equipe que vai se associar; — em paralelo, a Alfa Romeo também anunciou o fim da parceria com a Sauber Motorsport no final de 2023…

Há algum tempo que se falava sobre a entrada da Audi na Fórmula 1, mas a marca alemã esperava a aprovação dos novos regulamentos para oficializar a sua volta à categoria. Pouca gente sabe, mas nos anos 1990 a proximidade de Ayrton Senna com a Audi envolvia planos dos alemães estarem na Fórmula 1. Com a morte do piloto, isso foi deixado de lado e a Audi investiu nos carros de Endurance.

Agora que a entrada na Fórmula 1 vai mesmo acontecer, a Audi revelou que o seu motor será desenvolvido e produzido nas instalações da Audi Sport em Neuburg, perto de Ingolstadt, Alemanha.

Este será o primeiro motor de Fórmula 1 a ser produzido na Alemanha em mais de uma década. Sobre esta aposta, Markus Duesmann, presidente do conselho de administração da Audi, afirmou: “O automobilismo é parte integrante da histgória da Audi (…) A Fórmula 1 é um palco global para a nossa marca e um laboratório de desenvolvimento altamente desafiante”.

No comunicado oficial, a Audi explicou que “A chave para se envolver na Fórmula 1 é o plano claro da categoria para se tornar mais sustentável e com custos mais controlados”.

A marca alemã recorda que “as novas regras técnicas, que serão aplicadas a partir de 2026, focalizam na eletrificação e no uso de combustíveis sustentáveis. Além do limite de custos existente para as equipes, o limite de custos para os fabricantes de motores será introduzido em 2023. Além disso, a Fórmula 1 estabeleceu a meta ambiciosa de ser uma categoria neutra em carbono até 2030”.


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