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Voyah é a próxima marca chinesa a desembarcar na Europa

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Parece que falta muito pouco para a China dominar o cenário automotivo mundial. Já acertaram a mão no quesito desenho, está atingindo bom nível de qualidade, tem preços competitivos e lideram a corrida pelo carro elétrico. Agora outra fabricante chinesa anunciou sua chegada comercial em solo europeu. A Voyah, uma subsidiária da Dongfeng, anunciou que a partir de junho próximo começarão a comercialização de veículos elétricos no velho continente.

por Marcos Cesar Silva

O primeiro país a receber os modelos da marca será a Noruega, mercado muito importante para carros elétricos que tem acolhido muito bem os fabricantes chineses. Marcas como Nio, Xpeng, Hongqi, BYD ou MG já vendem seus produtos naquele país, com números muito interessantes.

O novo Voyah Free começou a ser vendido há alguns meses na China, que parece ter gostado muito do SUV, pelo seu desenho moderno, alta qualidade de acabamento e nível de equipamento completo, que tem todos os avanços em termos de segurança e conforto para poder competir sem problemas com os modelos de marcas europeias e japonesas.

Com 4,95 metros de comprimento, o novo Voyah Free será rival para o BMW X5 e Mercedes GLE, com a vantagem de ter o preço bem mais baixo, o que é um grande atrativo. A marca estima poder oferecer uma versão muito completa por cerca de US$ 65.000; na China custa o equivalente a US$ 55.000.

A motorização elétrica que eles usam na China desenvolve 680 cv de potência e 100 mkgf de torque. Seu desempenho é excelente, como os números mostrados, com velocidade máxima limitada a 200 km/h e aceleração de zero a 100 km/h em 4,6 segundos, enquanto a autonomia deve ser de cerca de 420 km de acordo com o ciclo WLTP (ou 500 km no ciclo NEDC).

No mercado chinês, o Voyah Free também pode ser adquirido com motorização de autonomia estendida, que não deverá ser oferecida em solo europeu, para não ter que lidar com as complicadas regulamentações antipoluição, que os chineses não gostam muito. É por essa razão que a maioria dos fabricantes chineses comercializam apenas veículos elétricos na Europa.


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