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VW 60 ANOS: OS CARROS QUE FIZERAM HISTÓRIA

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A Volkswagen está completando neste mês de março 60 anos de atividades no Brasil. São seis décadas marcadas pela inovação e contribuição ao desenvolvimento da indústria automobilística brasileira. Ao longo desse período, a Volkswagen produziu modelos que introduziram novidades tecnológicas entre veículos nacionais, aumentando os níveis de qualidade, segurança, conforto e eficiência em consumo de combustível.

Desde 1953, mais de 20 milhões de veículos já foram produzidos pela marca no Brasil, país que recebeu a primeira operação da Volkswagen fora da Alemanha e deu início à expansão global da marca. Outra conquista expressiva da Volkswagen são os 50 anos de liderança em vendas de um modelo da empresa no mercado nacional.

Em 2012, o Gol alcançou 26 anos consecutivos de liderança nas vendas no Brasil. Lançado em 1980, o carro preferido dos brasileiros superou em agosto do ano passado a marca de 7 milhões de unidades produzidas. Com os 24 anos de liderança do Fusca, a Volkswagen responde por meio século no topo do ranking de carros mais vendidos do Brasil.

Conheça os principais modelos que fizeram a história de sucesso da Volkswagen do Brasil.

 FUSCA

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O carro que iniciou as operações da Volkswagen no Brasil, em 1953, montado em um galpão no bairro do Ipiranga. Seu motor tinha 1.200 cm³. A partir de 1959 começou a ser fabricado no País, já na unidade Anchieta, até 1986.

 Durante esse período o Volkswagen Sedan teve versões com motor de 1.300 cm³ (a partir de 1967, com 45 cv brutos), 1.500 cm³ (introduzido em 1970, com 52 cv brutos, o que lhe rendeu o apelido de Fuscão) e 1.600 cm³ (em 1974, com dupla carburação, que rendia 65 cv brutos). O câmbio foi sempre manual de quatro marchas. O modelo teve também várias reestilizações e séries especiais, como a Prata, de 1979.

Do original Volkswagen Sedan, o nome foi oficialmente substituído por Fusca em 1983. Em 1984, o modelo ganhou freios a disco na dianteira e passou a ser produzido apenas na versão 1.600 – no ano seguinte receberia versão 1.600 movida a álcool.

Sua produção foi retomada em 1993 e durou até 1996. Ao longo de toda a sua história, o Fusca teve mais de 3,1 milhões de unidades vendidas no Brasil.

 KOMBI

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Início da produção em setembro de 1957, com 50% de componentes nacionais – índice que passaria a 95% em 1961. Teve versões Standard, Luxo e Furgão, além da Pickup (feita de 1967 a 2000) e Pickup de cabine dupla (1981 a 1986); motores a gasolina e a diesel (1981 a 1986).

Em 1998 seu motor de 1.600 cm³ a ar recebeu injeção eletrônica de combustível. O motor 1.4 Total Flex foi introduzido em dezembro de 2005. Por conta da legislação, vai sair de linha no ano que vem.

KARMANN-GHIA/TC

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Lançado em maio de 1962, o Karmann-Ghia era um cupê de 2+2 lugares e interior requintado. Trazia o motor de 1.200 cm³ e 30 cv – utilizado até 1967, quando chegou o 1.500 de 44 cv.

Em janeiro de 1968 ganhou versão conversível – a capota era de lona e a operação de fechar ou abri-la era feita em 3 minutos, aproximadamente.

O motor de 1.600 cm³ e 60 cv brutos veio na linha 1970. Vieram também freios a disco na dianteira e modificações na suspensão traseira, para melhorar sua estabilidade. Em 1971 foi lançado o Karmann-Ghia TC, um arremedo de Porsche,com a potência do motor elevada para 65 cv brutos. Nessa configuração o Karmann-Ghia foi mantido até o fim de sua produção, em 1975.

VW 1600 (“ZÉ DO CAIXÃO”)

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Apresentado em novembro de 1968, o VW 1600 foi desenvolvido em conjunto por engenheiros e técnicos brasileiros e alemães. O desenho da carroceria era inédito até mesmo na Volkswagen alemã, baseado no Notchback alemão.

Era um sedã de quatro portas equipado com motor traseiro de quatro cilindros, 1,6, arrefecido a ar, com potência bruta de 60 cv. Com ele, o 1600 era capaz de atingir 135 km/h de velocidade máxima. Foi produzido até 1971 e batizado como Zé do Caixão, por conta de suas maçanetas que “lembravam” alças de um caixão de defunto.

VARIANT

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Apresentada em novembro de 1969 na versão 1600, trazia o nome utilizado pela Volkswagen na Alemanha para designar station-wagons. Após algumas reestilizações ao longo dos anos 1970, passou à nova geração em 1977, denominada Variant II. Seu motor era o de 1.600 cm³, montado na traseira. Tinha como diferenciais a suspensão independente tipo McPherson na dianteira e suspensões independentes na traseira, originalmente um projeto Porsche não usado na Alemanha.

Foi produzida até 1981 e teve mais de 293 mil unidades vendidas.

 VW 1600 TL

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Com linhas arrojadas e carroceria no estilo “fastback”, o Volkswagen 1600 TL foi apresentado em agosto de 1970, como parte da linha 1971. Inicialmente com carroceria duas-portas e com motor 1.6 de 65 cv (brutos), destacava-se pelo interior luxuoso. Seus faróis eram duplos. Os freios eram a disco na dianteira. O TL, como ficou conhecido, tinha dois porta-malas, um na dianteira e o outro na traseira. Seu motor seguia o mesmo tipo de construção plana já introduzido na Variant. TL era a sigla de Touring Luxo.

No fim de 1971 recebeu opção de carroceria quatro-portas. O modelo foi produzido até 1976.

SP1/SP2

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Mostrado em junho de 1972, modelos traziam design esportivo e ousado, sem abrir mão da funcionalidade. Eram esportivos com detalhes exclusivos para a época, como instrumentos integrados ao painel e bancos esportivos forrados de couro. Por fora, o SP trazia o inovador limpador de para-brisas com braço pantográfico, além de apliques na lateral que realçavam as linhas da carroceria. Até hoje, o SP1 (poucas unidades fabricadas, com motor 1.6) e o SP2 (motor 1.7) são reconhecidos por antigomobilistas como dois dos modelos mais belos da história da Volkswagen.

O SP2 foi produzido até 1976.

BRASÍLIA

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Um dos maiores sucessos da história da Volkswagen no Brasil foi a Brasilia, apresentado em 1973, carro quer foi criado e desenvolvido por engenheiros e técnicos brasileiros. Seu nome homenageava a capital do País. O projeto foi desenvolvido em torno da plataforma do Sedan (Fusca) e tinha amplo espaço interno. O motor era o 1.600 cm³ de 60 cv;  em 1975 veio a versão com dois carburadores, elevando a potência para 65 cv.

Para a linha 1979 ganhou a versão luxuosa LS, que trazia de série rádio AM/FM, rádio, relógio, ventilador, alternador, frisos laterais, rodas e molduras dos faróis pintados de grafite, desembaçador traseiro e bancos dianteiros com apoio de cabeça. Ao longo de nove anos de fabricação, vendeu mais de 930 mil unidades. Teve ainda uma rara versão de quatro portas com motor 1300 a álcool.

PASSAT

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Primeiro veículo Volkswagen com motor arrefecido a água (quatro-cilindros de 1.500 cm³ e 78 cv). Lançado em 1974 apenas com carroceria duas portas (versões L, LM e LS), teve no mesmo ano a versão com quatro portas exibida no IX Salão do Automóvel. Em 1976, viria o TS, com motor de 1.600 cm³ e 96 cv. Em 1979 recebeu versão abastecida com etanol.

Versão esportiva GTS Pointer foi introduzida em agosto de 1983. Trazia suspensão recalibrada, acabamento diferenciado, rodas de liga-leve e bancos dianteiros Recaro, entre outros itens. A partir de 1984 passou a trazer o mesmo motor 1.8 utilizado também no Santana, que gerava 85 cv na versão a gasolina e 92 cv na a etanol. Ficou famoso o quatro portas com motor 1600 a gasolina e ar condicionado, exportado para o Iraque.

O Passat foi fabricado até 1988 e teve mais de 675 mil unidades vendidas.

GOL

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O modelo líder em vendas no mercado nacional há 26 anos consecutivos foi apresentado em maio de 1980. Tinha duas versões, S e L, e trazia o motor 1.300 cm³ refrigerado a ar. Em setembro do mesmo ano recebeu o 1.6 também refrigerado a ar.

Em agosto do ano seguinte ganhou sua primeira série especial, a Copa – em alusão à Copa do Mundo da Espanha, a ser realizada em 1982.

A partir de agosto de 1983, após reestilização visual, o Gol passou a contar com o motor 1.6 refrigerado a água – o 1.6 a ar foi mantido apenas na versão de entrada, BX. Em maio de 1984 ele ganharia a versão esportiva GT, que trazia o motor 1.8S. A partir de 1987, após novas mudanças estéticas em toda a linha, mudaram também as nomenclaturas: as versões agora eram C, CL, GL e GTS. Nesse ano o Gol assumiu a liderança do mercado nacional.

Em novembro de 1988 (já como linha 1989) o Gol se tornaria o primeiro veículo do País equipado com injeção eletrônica de combustível de série, na versão GTI.

Mais uma alteração de estilo seria feita no Gol em 1991. Em 1993 ele ganharia a versão 1000, em alusão ao motor de 1 litro.

Sua Segunda Geração, apelidada de “Bolinha”, foi apresentada em setembro de 1994. O modelo ficava mais espaçoso, com maior porta-malas e materiais reciclados em sua construção. Em 1995, surgia também a versão GTI 16V.

Em setembro de 1997 o Gol seria mais uma vez pioneiro, ao receber a versão 1.0 16V – foi o primeiro modelo nacional a ter esse tipo de motor.

Na Terceira Geração, apresentada em maio de 1999, o Gol teve novo pioneirismo, com a versão 1.0 16V Turbo. Lançada em maio de 2000, foi o primeiro 1.0 16V sobrealimentado por turbocompressor no Brasil.

Em fevereiro de 2001 o Gol superava o Fusca em produção, com 3,3 milhões de unidades contra 3,1 milhões de seu antecessor.

O novo motor 1.0 16V da Família EA111 era o destaque para o modelo na linha 2002.

Outra grande mudança viria em março de 2003. Naquele ano o Gol Total Flex 1.6 se tornaria o primeiro modelo nacional a oferecer tecnologia flexível, capaz de utilizar gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.

Em agosto de 2005 a Volkswagen apresentou o Gol de Quarta Geração, que ganhava visual mais limpo, em que se destacava o desenho em “V” na frente. Todas as versões eram Total Flex.

Em 2008, a Volkswagen dava um passo fundamental na consolidação do modelo na liderança do mercado, ao lançar a Quinta Geração do Gol. O hatchback trazia uma nova plataforma, com o motor em posição transversal e mais espaço a bordo.

Já no ano seguinte, o Gol foi eleito o Carro do Ano, conquistando o mais tradicional e disputado prêmio da indústria automobilística brasileira, organizado pela revista AutoEsporte, da Editora Globo.

Em outubro de 2009 o Gol passaria a oferecer como opcional a transmissão automatizada ASG.

Em 2012, vieram o novo design global, acompanhado pela introdução do motor 1.0l TEC (Tecnologia para Economia de Combustível) e do pacote de equipamentos BlueMotion Technology.

Vieram também a nova arquitetura eletrônica – uma das mais avançadas e modernas na categoria –, que permitiu a instalação de equipamentos inéditos; a versão duas-portas e oferta de freios ABS e airbags frontais de série para todas as versões equipadas com o motor 1.6 EA111 VHT.

Em 24 de agosto de 2012 a Volkswagen atingiu o marco histórico de 7 milhões de unidades fabricadas do Gol, o modelo mais produzido, vendido e exportado da história da indústria automobilística brasileira.

 VOYAGE

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Lançado em 1981, o carro foi oferecido inicialmente unicamente com duas portas nas versões S e LS, com opção de motores movidos a etanol ou a gasolina, ambos de 1,5 litro e refrigerados a água. O câmbio era de quatro marchas. Em agosto do ano seguinte passaria a oferecer o 1.6 também com refrigeração a água. Nesse mesmo ano ganharia outras duas versões, GLS e Plus.

Em agosto de 1983 o Voyage ganharia a carroceria de quatro portas e a famosa série especial Los Angeles. No ano seguinte viria o motor 1.8, seguido, em 1985, pelo motor biela longa.

A mudança de visual em agosto de 1986 seria acompanhada pela alteração também na nomenclatura – as versões passaram a se chamar C, CL, GL e GLS.

O Voyage passaria por nova mudança estética em 1991, quando oferecia os motores AE 1600 (versão CL), AP 1.8 (versão GL) e AP 1.8S (GLS).

Nos anos seguintes, o sedã ganhou novos equipamentos e chegou a oferecer ar-condicionado e direção hidráulica como opcionais para a versão GL. Produzido até 1996 nessa primeira fase, teve mais de 465 mil unidades vendidas.

Completamente novo, o Voyage foi relançado em setembro de 2008, marcando a entrada da Volkswagen em um dos mais importantes segmentos do mercado: o dos três-volumes com motor de 1 litro. Concebido, planejado e desenvolvido simultaneamente ao Novo Gol, o Novo Voyage oferece as mesmas inovações tecnológicas, soluções de engenharia e excelente dirigibilidade do hatch.

Como o Gol, o Voyage foi totalmente projetado e desenvolvido no País e, ao longo de seus mais de 30 anos de história, já teve mais de 305 mil unidades exportadas para 58 países.

A produção do Voyage começou na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, que fabricou 340.891 unidades do carro em dois períodos: entre 1981 e 1987 e entre 1990 e 1996. Nos anos de 1988 e 1989 o carro foi produzido na fábrica de Taubaté, que desde 2008 produz o Voyage na mesma linha em que faz o Gol G5.

O Voyage soma mais de um milhão de unidades vendidas ao longo de sua história.

PARATI

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Nova integrante da Família BX, a station wagon compacta, que logo faria grande sucesso junto às famílias de classe média, foi apresentada em junho de 1982, já como modelo 1983, com motor de 1,6 litro refrigerado a água e três versões: S, LS e GLS. Sua primeira série especial, Parati Plus, foi adicionada à linha um ano depois. Em 1988 a versão GLS passou a oferecer motor 1.8.

A primeira grande mudança na Parati ocorreu em outubro de 1995, com o lançamento da linha 1996. Modelo ficou sete centímetros mais longo e já com motores com injeção eletrônica (monoponto no 1.6 e 1.8 e multiponto no AP-2000). As versões passaram a ser chamadas CLi, GLi e GLSi, esta a mais luxuosa, que podia vir equipada, opcionalmente, com freios ABS.

A Parati Geração III chega em maio de 1999, com design renovado e uma ampla lista de acessórios de série e opcionais. As três versões, 1.8, 2.0 e GTI 16V passam a ser oferecidas com pacotes modulares opcionais de luxo e estilo. Em maio de 2000, surge a 1.0 turbo 16V, com 112 cv.

A quarta geração da Parati chega com novos para-choques e com novo desenho na traseira, com lanternas e vidros maiores. Em 2006, todas as versões passam a ser equipadas com motor Total Flex e direção hidráulica de série.

Na linha 2013, ganhou rodas pintadas de cinza e faróis com detalhes cromados.

SAVEIRO

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A pickup compacta da Família BX foi apresentada em agosto de 1982, nas versões S e LS, ambas com o motor de 1.600 cm³ arrefecido a ar – substituído, no fim de 1984, pelo 1.6 a água. Em julho do ano seguinte ganhou, assim como a Parati, o motor “biela longa”. Em 1990 recebeu os motores AE 1.6 e AP 1.8. Em 1997, toda a linha recebeu injeção eletrônica.

Apresentada em outubro de 1997 como linha 1998, a Nova Saveiro (Segunda Geração) trazia maior entre-eixos e capacidade ampliada de carga (passando de 580 kg para 700 kg). A partir de 1999 passou a contar com o opcional airbag duplo.

Março de 2000 marcou a introdução da Saveiro Geração III, com mudanças no design e três opções de motores: 1.6, 1.8 e 2.0. Entre as várias séries especiais e versões que o modelo teve, destaca-se a Crossover, de 2004, com quebra-mato, estribos laterais e santantônio.

A Saveiro de quarta geração surgiu em 2006.

Totalmente renovada, baseada no Novo Gol, a quinta geração da Saveiro chegou em 2009, com o motor EA111 1.6 VHT montado transversalmente e a transmissão MQ200.

Nessa nova geração o modelo passou a oferecer também carroceria com cabine estendida.

SANTANA 

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Lançado em junho 1984, marcava a entrada da Volkswagen no segmento de veículos de luxo. Em versões CS, CG e CD (Confort Silver, Gold e Diamond) e opções de carroceria com duas e quatro portas, tinha câmbio manual de 5 marchas (havia câmbio automático como opcional) e motor 1.8 que gerava  85 cv na versão a gasolina e 92 cv na a etanol. Entre seus recursos estavam vidros e travas elétricos e rádio toca-fitas.

Em 1989 o sedã ganhou versão com o motor AP-2000 e, em 1990, a série especial Executive, com injeção eletrônica de combustível.

No ano seguinte, na chegada da nova geração, o Santana se tornaria o primeiro carro nacional equipado com catalisador e a oferecer sistema de freios ABS como opcional. Também em 1991 foi introduzida injeção eletrônica para os motores 1.8 e 2.0 em toda a linha.

Em 1996 foi encerrada a oferta da versão com câmbio automático. O Santana passaria por nova reestilização em 1999 – à época, suas versões eram 1.8, 2.000 Mi, Evidence e Exclusive. Na Autolatina teve um similar Ford, o Versailles.

O Santana teve sua produção encerrada em 2006.

QUANTUM

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Versão station wagon do Santana surgiu em 1985 nas versões CG e CS, ambas com o motor 1.8 do sedã. A partir de 1989 passou a oferecer o motor AP 2000 e direção hidráulica de série em todas as versões. Em 1992 veio sua segunda geração e a oferta de motor com injeção eletrônica (AP-2000i na versão GLSi).

Modelo passou por nova reestilização em 1999. Foi fabricado até dezembro de 2001, somando quase 160 mil unidades vendidas desde seu lançamento. Na época da Autolatina teve um correspondente com a marca Ford, o Royalle.

APOLLO

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Com inspiração nos nomes do deus grego e da nave espacial norte-americana que aterrissou na Lua, o três-volumes foi apresentado em maio de 1990. Trazia o motor 1.8 e tinha versões GL e GLS. No ano seguinte ganhou série especial VIP. Foi fabricado até 1992 e teve mais de 50 mil unidades vendidas. Dividia a plataforma e componentes mecânicos com o Ford Escort e tinha como “irmão gêmeo” o Ford Verona. Era um produto da Autolatina.

 LOGUS

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O modelo foi apresentado no início de 1993. Era oferecido em três versões de acabamento: CL, GL e GLS. Seus motores eram o AE-1600 (CL) ou o AP-1800 (opcional para a CL e de série nas outras versões), a etanol ou a gasolina. A versão GLS foi equipada com o motor 2.0l, que também equipou a série especial Wolfsburg. O Logus foi produzido até 1996.

POINTER

Outro carro Autolatina com base e componentes Ford. Era um hatchback de apelo esportivo, e foi apresentado em dezembro de 1993, como parte da linha 1994. Trazia motor AP 1800 nas versões CL e GL (esta oferecia como opcional o AP 2000), em ambos os casos, movidos a gasolina ou a etanol. A versão GTI trazia o AP 2000i com injeção eletrônica de gasolina.

O modelo foi produzido até dezembro de 1996 e teve aproximadamente 37 mil unidades vendidas.

GOLF

 O Volkswagen Golf estreou no Brasil em fevereiro de 1994, importado do México. A princípio era oferecido na versão esportiva GTI, com carroceria duas-portas, motor 2.0 e equipamentos como ar-condicionado com controle eletrônico e teto solar com acionamento elétrico.

Em março do ano seguinte chegaram as versões importadas GL, com motor 1.8, e GLX, que trazia o motor 2.0 – ambas com carroceria de quatro portas.

Como parte da linha 1997, estreavam no País as versões Cabriolet (conversível) e VR6, ambas importadas da Alemanha.

Em novembro de 1998 estreou no País o Novo Golf, ainda importado da Alemanha. Havia três versões: 1.6, 2.0 e GTI (1.8T).

O Golf produzido no Brasil chegaria ao mercado em julho de 1999, feito na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná.

Em 2001 estrearam os novos câmbio e motor (família EA111), além do sistema de acelerador eletrônico.

No início de 2002, a versão GTI tornava-se 20% mais potente, passando a 180 cv (antes, 150 cv). O Golf tornava-se, nessa versão, o primeiro Volkswagen brasileiro equipado de série com o ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade).

Em abril de 2003 o Golf teve 99 unidades da versão GTI VR6 vendidas exclusivamente por meio de uma central de atendimento no site da Volkswagen. A versão trazia o motor 2.8 de 200 cv e câmbio manual de seis marchas.

Para a linha 2008 o Golf passou por mudanças visuais, ganhando frente mais esportiva, novas lanternas traseiras e vigia traseiro mais largo. Na versão GTI, era o carro mais potente produzido no País, com 193 cv (quando abastecido com gasolina de alta octanagem) gerados pelo motor 1.8 20V Turbo a gasolina.

Novas versões especiais foram apresentadas ao longo dos anos, como a Black & Silver, de 2001, Generation (2002), Sport 150 cv (2004), Tech, de 2008, e Limited Edition, de 2010.

O modelo também tem recebido constante incremento em sua oferta de equipamentos de série, como rodas de liga-leve de 16 polegadas e pneus 205/55 R16 desde as versões de entrada, retrovisor interno eletrocrômico (Sportline), freios ABS, airbags frontais e I-System, entre outros itens.

POLO/POLO SEDAN 

Lançado no País em abril de 2002 na carroceria hatchback, inaugurou uma nova categoria no mercado nacional: a de compactos premium. A versão sedã seria mostrada no Salão do Automóvel daquele ano, chegando ao mercado em seguida. Tinha versões 1.6, 2.0 e 1.0 16V (esta apenas para o hatch). Em 2004 o motor 1.6 recebeu a tecnologia Total Flex.

Em 2006, o Polo hatch recebeu a versão esportiva GTI, com o motor 1.8 turbo de 150 cv e detalhes exclusivos de acabamento.

A primeira reestilização da linha Polo foi feita em 2007, com a introdução de novos faróis e mais conteúdo de série.

O Polo foi o escolhido para estrear no País, em março de 2009, o sistema E-Flex. Tornou-se o primeiro modelo flexível sem o reservatório de gasolina para a partida a frio. O modelo também trazia a tecnologia da partida assistida, dando maior conforto ao motorista.

Também em 2009 o Polo estreou o conceito BlueMotion Technologies, com a versão BlueMotion, garantindo redução de até 15% nos níveis de consumo de combustível e de emissões. Para isso foram feitos aprimoramentos em aerodinâmica, transmissão, suspensão (15 mm mais baixa), além da adoção dos pneus “verdes”, com menor resistência ao rolamento.

Outra primazia do Polo foi a introdução, ainda em 2009, da transmissão automatizada ASG, na versão I-Motion.

Em julho de 2011 o Polo e o Polo Sedan passaram por nova atualização visual, ganhando aparência mais esportiva e moderna.

FOX

 Apresentado em outubro de 2003, o Fox foi criado totalmente no Brasil. Desenvolvido “de dentro para fora”, com uma técnica criada pelos engenheiros da Volkswagen que recebeu o nome de “Designed Around the Passengers”, desde seu lançamento já trazia motores Total Flex, ambos da família EA111: 1.0 e 1.6. Aliás, o Fox foi o primeiro modelo no mercado nacional a ter motor 1.0 flexível. No início havia apenas carroceria duas-portas – a opção de quatro portas surgiria em março de 2004.

Para a linha 2007 foram feitas alterações no visual do modelo, com adoção de faróis com duplo refletor.

O Novo Fox viria em 2009, sendo o primeiro modelo brasileiro a incorporar a nova identidade mundial de design da marca Volkswagen. Além das mudanças estéticas, os motores também foram modificados, agora os 1.0 e 1.6 VHT. Ainda nesse ano, o Fox recebeu a transmissão automatizada ASG.

Na linha 2011, o Fox tornou-se mais um modelo Volkswagen a integrar a linha BlueMotion, em sua versão 1.6. O modelo passou por modificações na carroceria, na transmissão e no gerenciamento eletrônico do motor para tornar-se até 10% mais econômico.

Recentemente, o Fox recebeu o motor 1.0 TEC (Tecnologia para Economia de Combustível), desenvolvido também com base no conceito Bluemotion Technology para o Novo Gol e o Novo Voyage e até 3% mais econômico que o 1.0l VHT anterior.

Além disso, em 2012, todas as versões do Fox passaram a contar com airbags frontais e freios ABS como equipamentos de série.

CROSSFOX

Apresentado originalmente em outubro de 2003 como carro conceito durante o lançamento do Fox duas portas, o CrossFox 1.6 Total Flex foi lançado em 2005. O carro teve a suspensão elevada em 31 mm, somada aos 22 mm conferidos pelos pneus 205/60-15, fazendo o novo utilitário esportivo ficar 53 mm mais alto e imponente que o Fox. Também destacam visualmente o CrossFox o estepe externo (com roda de liga-leve), quebra-mato integrado ao para-choque, rack de teto, faróis de longo alcance, estribos e molduras laterais. A motorização que equipa o CrossFox é 1.6 Total Flex, que desenvolve 101 cv (gasolina) e 104 cv (etanol).

Para a linha 2008, apresentada em maio de 2007, recebeu alterações visuais – entre os destaques, os faróis com duplo refletor e dupla parábola.

Em 2009 ganhou as alterações visuais apresentadas no Novo Fox e, em 2012, passou a oferecer a transmissão automatizada ASG como opcional.

SPACEFOX

Primeiro sportvan do mercado nacional, o SpaceFox foi apresentado em abril de 2006. Desenvolvido no Brasil a partir da plataforma do Fox, o modelo alia o design esportivo de uma station wagon ao espaço interno e versatilidade de uma minivan. Juntas, essas características formaram o termo Sportvan.

O modelo chegou com duas versões de acabamento, Plus e Comfortline, ambas equipadas com motor EA111 1.6 Total Flex.

Em 2010 o SpaceFox ganhou sua nova geração, com as linhas de estilo mundial da marca que haviam estreado no Novo Fox e no Novo CrossFox. Nessa nova linha o modelo ganhou a oferta da transmissão ASG, na versão I-Motion.

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